quinta-feira, 20 de março de 2008

Panfletagem que incomoda

O tema é recorrente nas conversas e debates aos sábados no nosso Comunicação Total, mas até o presentes momento nada foi feito quanto à questão da panfletagem na orla da Lagoa Paulino, um dos principais, senão o, cartão postal de Sete Lagoas. O que indigna e nos leva à reflexão é que nenhuma autoridade competente do Município ainda atentou para o incômodo da entrega de panfletos em pleno horário de maior movimento na orla, às sextas e sábados - domingos também não fogem à regra - seja de um lado (Cel. Altino França) ou de outro (Getúlio Vargas).

A orla da Lagoa Paulino, normalmente, já é um local bastante difícil de transitar à noite por causa da quantidade de veículos e a baixa velocidade dos mesmos. Se cada motorista for obrigado a parar, pegar seu(s) panfleto(s) para só então seguir adiante, o caos estará instalado - se já não o está. Perguntamo-nos, onde está o Código de Posturas para estabelecer limites à farra existente naquele ponto?

Em épocas passadas chegou-se a impedir o estacionamento de veículos na parte "interna" na Lagoa Paulino, ou seja, junto à calçada da orla. Medida acertada, que fez com que o movimento fluisse melhor, mas a indignação de comerciantes fez com que a Prefeitura revesse a questão e liberasse novamente as vagas. Não se trata de discutir se pode ou não estacionar, mas pelo menos fazer com que o trânsito flua melhor e aí, queiram ou não queiram, há de se impedir a panfletagem.

A culpa, neste ponto, recai sobre as autoridades competentes e porquê não sobre os responsáveis pela propaganda. Este tipo de "mídia" contribui para que continuemos sendo uma cidade interiorana, onde não se dá o devido valor aos jornais, rádios, TV's e sites legalizados. Sobre os "picaretas" da mídia, já comentamos em postagem anterior. Cada um que tire sua conclusão.

terça-feira, 18 de março de 2008

Mais sobre profissionais e profissionalismo

No último final de semana recebi em minhas mãos mais um desses jornais que aparecem do nada em Sete Lagoas. Aliás, é o segundo, sem contar com aquele que chegou a ser veículado, de um movimento político que se diz independente. Em ambos os casos, fico ruborizado com as vergonhosas coisas que se publicam, em nome do jornalismo.

No primeiro caso, o jornal é visivelmente comercial, em que várias prefeituras publicam propaganda. Na edição que peguei, que me parecia especial, havia homenagens à esses prefeitos. Uma homenagem a cada um, que ia desde o "Prefeito Ponte", que deve ser por ter construído uma ponte, até outros nomes como "Prefeito Feliz". Algo que me arrepiava de mal gosto e picaretagem. O "editor" do jornal se diz profissional em marketing político, mas até onde sei, nunca sentou em um banco de faculdade, o que diria então em uma especialização em marketing político. O jornal é uma cópia mal feita de outra publicação semanal, feito por um jornal mineiro de grande veiculação, em que até o nome é copiado.

E com isso me pego pensando. Para quê raios então eu frequentei por quatro anos a faculdade de comunicação, com ênfase em jornalismo? Foram anos em frente à um quadro e textos, adquirindo conhecimento, em disciplinas como Teoria da Comunicação, filosofia, sociologia, antropologia, história geral e contemporânea, história da arte, fotografia, cinema, TV, jornal impresso, dentre outras. Tudo para entender melhor o mundo contemporâneo que vivemos, com suas transformações e suas estruturas, e no final das contas não escrever besteira nos meios de comunicação. E me pergunto, para quê? Se posso fazer picaretagem sem nunca ter estado dentro de uma faculdade. O que desanima é ver que as pessoas ganham dinheiro em cima de uma profissão séria, sem mal saber o que fazem. E pior, ainda tiram emprego de quem é profissional.

Outro jornalzinho distribuído foi aquele assinado pelo movimento político independente. Não estou aqui para defender o atual prefeito, mas sim defender a transparência das informações. O jornal denunciava o atual prefeito por nepotismo, entre outras coisas. Não discuto a validade social das denúncias, mas a partir do momento que elas são feitas anônimamente, sem nem mesmo citar fontes, essas informações ficam inválidas. De onde saíram esses dados, quem as informou? E quem assina o tal jornal? Só assim poderemos dar credibilidade ao informativo. Dêem às caras, para que possamos te conhecer, ó nobre editor do jornal... Publicar algo anônimamente, é a maior falta de respeito com qualquer leitor que seja.

Pobre da população de Sete Lagoas. Este será o tom da campanha política das eleições de 2008. Saibam filtrar bem essas informações, caro leitor/ouvinte, de ambos lados, para que seu voto se torne mais consciente.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Cidade maravilhosa

O odor de urina que sai da calçada denuncia o descaso com o local e os prédios sujos escondem uma beleza, pouco vista no Brasil. Este é o centro do Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, inspiração para poetas e músicos de todas as espécies, do samba de Cartola ao rock de Cazuza. Mas a antiga capital do Brasil ainda guarda sua história e seu charme, mesmo que fique escondido entre tantas notícias de violência.

O que o noticiário comum mostra é um Rio imerso à tiros, bandidos e uma violência desenfreada. O que nos passa é uma cidade sitiada pelo medo, onde os moradores mal não podem sair de casa. Um verdadeiro campo de guerra.

Mas ao caminhar pelo Rio de Janeiro, o que vemos é um cenário totalmente diferente. Não que a violência não exista, porque ela existe sim. Mas existe assim como existe em todas as outras capitais, como São Paulo e até Belo Horizonte. Existe em Sete Lagoas, guardada as devidas proporções, é óbvio.

Conhecer o Rio é fascinante. No centro da cidade, os prédios guardam uma beleza arquitetônica, de parede e meia, pequenas sacadas, tudo do período ainda colonial. A rua da Carioca é um dos locais mais fascinantes do centro da cidade. Lá está situado o bar mais antigo do Rio de Janeiro, o Bar Luiz, onde se encontra um dos melhores chopps, que além de gelado, vem com um colarinho de dar inveja a qualquer engravatado, sem contar com tira-gostos maravilhosos. O local é todo decorado com antigas fotos da cidade. E o uniforme dos nossos amigos garçons dão um charme à parte. Todos de terno com 4 botões fechados, com o colarinho azul. Além do bar, a rua também tem o Cine Iris, que hoje só apresenta strip-tease, mas assim mesmo, mostra que foi um dos centros culturais mais importante do Rio de Janeiro, com sua imponência.

Não é preciso ter medo da Cidade Maravilhosa. Conheça também os lados mais charmosos da cidade, longe dos shoppings e barras... Com certeza o Rio de Janeiro vai te surpreender.

Marcos Avellar
*Assinei mais uma vez o texto em respeito aos meus colegas. Uma vez que nossos ouvintes sabiam de minha viagem ao Rio de Jeneiro.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Assessoria de imprensa é para jornalista!

Há muito se tem observado em Sete Lagoas o trabalho de assessoria de comunicação, ou assessoria de imprensa como queiram, praticado por profissionais que não são jornalistas e nada, até o momento, foi feito por qualquer órgão competente. Isso, queira ou não queiram, influencia o resultado final, o envio das informações da maneira como elas devem chegar até aqueles que necessitam delas para a execução de suas tarefas dentro das redações.

Um membro de No Prelo, recentemente, teve o desprazer de receber, de uma certa “assessoria” local, informações que, além de desqualificadas, desinteressantes e que em nada o ajudaram, chegaram tardiamente, em momento que ele não mais podia esperar. Caros “assessores”, assessoria de imprensa é para quem lida com imprensa, quem conhece o meio, quem sabe levar informação certa, discutir, oferecer e sugerir pautas.

Nada contra demais profissionais da área de comunicação, pelo contrário, mas da mesma forma como cada um tem seu espaço, tem seu objetivo, “cada macaco no seu galho”.

Pela educação

Fala-se tanto sobre educação no país, que é a arma para se construir um Brasil forte e competitivo, que esquecemos de privilegiar aquela educação mais básica, aquela dada em casa.

Esta manhã, estava em minha mesa de café, fazendo aquela primeira refeição do dia calmamente, fui surpreendido por um grito que vinha de fora. Era o leiturista do Saae. Fui educadamente atender o senhor, mas sua cara não foi das mais amistosas. Aliás, sem fazer juízo da pessoa, a cara do senhor Leiturista estava mais para de um boxer.

Abri o portão como sempre. E como sempre ele entrou, leu, e saiu, sem olhar para minha cara, sem agradecer e muito menos dar um bom dia. E isso se repete sempre que é este leiturista. Ao sair da minha casa, baixo eu dei bom dia para o senho Boxer... Nada que me machucou, nada que me tirou pedaço. Mesmo sem resposta, vou sempre dar um bom dia para ele.

Será que para ele, responder vai tirar pedaço ou cair suas cordas vocais?

Obs.: É triste ver que o Saae está aqui sempre presente em nossos texto, muitas vezes (ou em sua totalidade), de forma negativa...