segunda-feira, 26 de maio de 2008

Um retorno

Somos democráticos e responsáveis, por isso vamos dar este retorno às mensagens que recebemos. Após a nota publicada aqui, sobre um pequeno problema com a Assessoria de Comunicação da Faculdade Promove (vide Gênios da Comunicação), foram colocadas alguns comentários no blog. E um deles é da própria coordenadora do curso de comunicação do Promove, que com muito respeito e educação, se colocou à disposição dos jornalistas. Em primeiro lugar, agradecemos e reconhecemos sua atenção dada à equipe do No Prelo.

Não estamos aqui para fazer um inferno, mas queremos antes de tudo respeito com quem trabalha com comunicação. E não, nunca, generalizamos nossos comentários. Foi este um dos motivos que nos levou a escrever o texto que se intitulou Gênios da Comunicação. Pois se deixássemos anônimos, a arma estaria apontada para muitas pessoas inocentes. Não é nossa intenção.

Mas a resposta foi rápida (é só olhar o comentário), assim como deve ser feita uma assessoria de comunicação. Além do comentário aqui postado, houve também um e-mail enviado pela coordenadora.

Com isso esperamos ter aprendido uma boa lição, de que fazer comunicação é um trabalho responsável, e que não se pode brincar com isso. Parabenizamos a coordenação do Promove, da mesma forma que criticamos anteriormente. Um dia, quem sabe, não teremos mais que ficar reclamando das baberagens dos outros...

domingo, 25 de maio de 2008

Tá quase? (um pouco mais sobre pequis

Há mais de duas semanas o assunto que toma conta de Sete Lagoas é o tal se derruba ou não os 400 e tantos pés de pequi na área escolhida pela Ambev para se instalar em Sete Lagoas. Uma coisa é certa, a empresa não vai ficar esperando a questão se arrastar para vir pra cá. Na verdade, empresas multinacionais do tipo têm planos A, B, C...e por aí vai e se não for aqui, vai ser em outro lugar qualquer.

Outro ponto importante é que não adianta tamnbém forçar a barra sobre a Justiça porque ela apenas cumpre uma lei que já existe há pelo menos 16 anos, portanto, não vai ser entrar numa luta contra o Ministério Público que vai resolver o caso do dia para noite e as árvores vão poder ser cortadas. É lógico que a união do povo com as entidades de classe e com o poder público é primordial para que se chegue a um consenso e em Sete Lagoas, pelo menos nos últimos anos, não se via uma união como a destes dias.

O que deve haver é bom senso. Se o caminho a ser seguido é a Assembléia, é a mudança da Lei, que se busque isso para que, caso não venha a Ambev, outra empresa possa se instalar no local, no futuro, sem correr o risco de nova pendenga. Se o caminho é um diálogo com a Justiça, que se tenha tal conversa para que o povo, os empregos, o desenvolvimento não fiquem prejudicados. Também precisamos do meio ambiente. Pequi não gera renda para Sete Lagoas, mas são parte do Cerrado, Cerrado este que não vai estar aí por muito tempo. Se for para arrancar, que se arranque os pequizeiros, se for para plantar outros, que plante outros.

Triste vem sendo observar, ler, ouvir, ver, o assunto ter se tornado palanque eleitoral para determinados membros da Câmara Municipal. Aliás, não só este, mas vários outros temas vêm sendo tratados como picuinha política no plenário, em detrimento do povo, que os elegeu. Os atores são sempre os mesmos, basta qualquer cidadão ligar o rádio, a TV ou se dirigir ao prédio da Câmara, às terças-feiras, às 15hs, para saber quem luta pelo povo e quem luta por si próprio, com interesses futuros, já visando outubro.

Se derrubar pé de pequi não pode, o que dizer dos imóveis da antida rede, defenestrados do local, ali do início da Boa Vista, de uma outra para outra? Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Estamos atentos, quando pudermos, quando a legislação permitir, os devidos nomes serão dados, seja de quem for. E alguns vereadores vêm utilizando a mídia do Legislativo, sobretudo a TV, para realizar verdadeiras reportagens com o intuito simples de "bater". Vale lembrar, caro vereador, que toda história tem dois lados, se vai falar mal, ouça o outro lado.

"Aceite o feijão, mas não vote nele não!"

terça-feira, 20 de maio de 2008

Gênios da comunicação!!!!

Inovaram mais uma vez a comunicação em Sete Lagoas. Se antes os nossos textos eram apenas sutis quanto às diversas atitudes de alguns órgãos de imprensa ou mesmo assessorias de comunicação, desta vez vamos contar o Santo e o milagre. A justificativa é justamente revelar o que nós jornalistas passamos nos bastidores na cidade.

Estava eu levantando todos os dados das faculdades que existem na cidade, para fazer um caderno completo sobre os vestibulares, para nossos estudantes usarem como uma espécie de guia do vestibulando local, quando de repente me surge essa. Liguei para a assessoria de comunicação da Faculdade Promove, que por sinal tem um curso de comunicação, quando ouço essa resposta que me surpreendeu. Por ser do mesmo grupo da ETV, Jornal Hoje e Rádio Eldorado, toda a divulgação do vestibular do Promove será feito nestes órgãos de impresa. Nada mais justo, afinal, o dinheiro gasto ficará dentro do próprio grupo, ou para o mesmo proprietário.

Mas o fato é que eu estava como jornalista, e não publicitário, que não sou... Estava em busca de informação para fazer as reportagens sobre vestibular, e não vandendo anúncios. Se ainda não entenderam, vou ser mais esplícito: eu não vendia espaço, eu ia colocar GRATUITAMENTE as informações, assim como sempre fiz... Era de GRAÇA, FREE, SEM FICHA, CUSTO ZERO, à sua escolha. Mas não quiseram, preferem colocar apenas nos órgãos do grupo, em vez de ganhar espaço gratuitamente.

Esta é a maior inovação publicitária vista na minha vida desde que comecei a estudar comunicação. Isto vai virar caso para alguns professores de pós-graduação, ou como preferirem chamar, de Case... Pois é um a mudança total nos paradigmas da publicidade e propaganda, e do jornalismo. E olha que fui até à mesma faculdade, há pouco mais de um mês, para falar a relação jornalista X empresa, para o curso de administração. Chamem o Professor Heitor!!!

Por outro lado, quem sabe não estão formando mais uma nova linha de estudos de comunicação em Sete Lagoas, assim como foi a Frankfurtiana de Adorno ou os Integrados Norte-americanos, e nem ficamos sabendo? Acho que quem está errado sou eu. Eles que se tornaram os gênios da comunicação e eu sou o ultrapssado da história.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Vão parar!

Os médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) de Sete Lagoas anunciam que vão parar as atividades nesta terça-feira (20) como forma de pressionar o poder público para melhorar os atendimentos e as condições de trabalho nas unidades setelagoana, que somam 28 na cidade. A questão é séria e vem se arrastando há pelo menos 1 ano. O que chama a atenção é que os profissionais não estão atentos somente às melhorias em suas condições de trabalho, seja materiais ou até o próprio salário, mas principalmente no atendimento dado aos pacientes.

O direito de manifestação é livre e tem mesmo que ser feito, já que segundo os médicos eles não obtiveram respostas a seus questionamentos anteriores. Pacientes esperariam até 2 anos por uma consulta em determinadas especialidades, o que é inadmissível. Quanto aos vencimentos, muitos podem achar mais do que justo, mas se comparado a cidades até da região e de porte menor, estão bastante aquém da realidade.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde de Sete Lagoas participou do Comunicação Total do último sábado e explicou muito sobre o que vem sendo feito para evitar o caos, mas a última palavra é da Prefeitura e da Secretaria de Saúde, que pelo menos na sexta-feira passada não haviam se pronunciado. Infelizmente quem perde é o povo, que precisa de atendimento. É ele sempre o mais prejudicado nesta briga de "cachorro grande". Esperemos o melhor!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mais do Lairson

Segundo as fontes do nosso blog, Lairson Couto, do PV, não aceitou a proposta feita pelo DEM, para ser o vice de Dr. João Batista para as próximas eleições. Mas ainda nada está descartado.

Há ainda muito tempo para a definição final, que acontece no final de junho. Portanto, os partidos ainda tem mais de um mês para se organizarem e definirem as chapas...

A especulação continua. Dêem suas opiniões.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Informação quente...

Enquanto a gente fica na especulação, uma informação quente chegou às nossas mãos. E de fonte quente... O DEM teria interesses em compor uma chapa junto com o PV, e seria composta por Dr. João Batista, o vereador, e para vice o ex-secretário municipal e ex-presidente do Saae, Lairson Couto.

Estes que vos escrevem há dúvidas sobre a aceitação do engenheiro Lairson em aceitar. A princípio, ele é um técnico, que tem profundo conhecimento sobre leigslações e projetos sobre água, e de fácil acesso à Agência Nacional de Águas (ANA. Seu perfil não é de político. Mas podemos estar equivocados, e ele aceitar a proposta.

O quadro político começa a ficar interessante na cidade dos lagos encantados...

Discussão séria

Esta discussão em torno do corte dos pequizeiros para se construir uma fábrica de cerveja na cidade é importante, e mais do que tudo, simbólica. Se por um lado precisamos garantir a existência desta espécie, que está ameaçada de extinção, e só encontrada no cerrado e regiões da Amazônia, por outro, não se pode deixar escapar um investimento deste envergadura. Não pelo dinheiro investido, mas sim pelos postos de trabalho abertos. Coisa que a cidade precisa mais do que nunca.

É claro que não se pode sair cortando os pés de pequis à revelia. Se a cada empresa que quiser se instalar na cidade retirar os pequizeiros que estão no terreno, daqui a pouco não haverá quase nada. Mas também impedir que uma emrpesa dessa envergadura abra postos de trabalho, é complicado.

Então qual é a solução? Seria a da conversa. Para tudo se há uma aolução amigável e nada de radicalismos. Precisa-se escutar altoridades ambientais para se chegar à uma conclusão. Quem sabe não se encontra um ponto comum para o problema, em que nem a natureza, nem a empresa saia comprometida, e ache uma nova solução e uma nova legislação para os nosso queridos pequizeiros, árvore símbolo do nosso cerrado.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Palpite

Ainda não há definição no cenário político de Sete Lagoas. Tudo está nebuloso e nada deve definir até as convenções, que acontecem no final de junho. Até lá tudo é especulação.

Então se é para especular, vamos especular. Depois da intenção de lançar o nome de Celso Paiva a prefeito e o nome de Maroca ser um dos mais fortes para a eleição municipal, todos afirmam que o quadro ficou ainda mais complicado. Maroca havia declarado que retiraria sua candidatura caso seu irmão fosse indicado pelo partido.

Então ai que surge nosso palpite. Será que o PT-PSDB não vai repetir a dobradinha que surgiu em Sete Lagoas nas últimas eleições e lançar uma chapa com Maroca para prefeito e Celso como vice?

Está aberta o banco de apostas.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

De novo eles

Mais uma vez fico assustado com algumas perguntas feita pela população. Nesta última, uma pessoa simples me questionou sobre o novo Restaurante do Trabalhador, que está sendo finalizado, próximo ao posto Castelo.

Pois bem, a pergunta é surpreendente: "Qual vereador que está coletando os nomes para trabalhar no restaurante?". Respondi que até onde eu sei, nenhum vereador tem a responsabilidade e está autorizado a fazer o alistamento dos funcionários para o restaurante.

O que me indigna é ainda a falta de informação das obrigações dos vereadores. Eles não foram eleitos para arrumar emprego para ninguém, muito menos para prestar ajuda com lentes de óculos, cesta básica, caminhão de brita ou areia. Eles estão ali para legislar, ou seja, regulamentar as leis, e ainda vigiar as responsabilidades do executivo. Eles não tem que doar nada, arrumar emprego para ninguém. Isso se chama assistencialismo, aliás, muito barato.

Por isso continuamos com nossa campanha:
Aceite o feijão, mas não vote nele não!!!

Resultado da educação

Postamos por duas vezes comentários sobre a falta de educação de um servidor do Saae, apelidado carinhosamente de Sr. Boxer. A notícias que tivemos posteriormente é que nossas notas foram encaminhadas ao diretor-presidente-gerente-administrativo da autarquia, que iria se reunir com os leituristas. Até obtivemos um comentário dele postado aqui em nosso blog.

E não é que nossas reclamações tiveram resultado? O Sr. Boxer foi à casa de meu amigo que mora no centro para a leitura mensal. E segundo o nosso amigo, o Sr. Boxer já foi mais educado com ele e até o comprimentou, fato raro até então. Esperamos que continue assim. E deixamos aqui nosso agradecimento ao Mr. Sr. Diretor Presidente Gerente Administrativo do Saae, por ter colocado na cabeça do Sr. Boxer um pouco da ciência da educação, muitas vezes ignorada por servidores públicos e prestadores de serviços.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O Brasil que ninguém conhece

Todos nós sabemos que o Brasil é um belo país, com uma extensão imensa e vários atrativos. Mas muitas vezes, ele se resume no sul, sudeste e nordeste, certos cantos não são lembrados nem muito menos valorizados. Eu, Bruno Perez, jornalista, sempre gostei de ler e estudar um pouco sobre outros Estados, costumes, tradições e principalmente mercado de trabalho. Nunca tive o sonho de sair do país.

Há dois anos atrás, recebi um convite para me formar e me mandar para Roraima, norte do Brasil. A partir daí comecei a entrar de cabeça nesta idéia e aos poucos ela foi amadurecendo. Uma das coisas que pesavam era a família, os amigos, mas não poderia me prender a isso porque afinal, minha vida profissional estava apenas começando. Hoje, há um mês morando em Boa Vista vejo que aquela imagem de quase todos que conversei sobre Roraima é errada. As perguntas que mais escuto são: “Aí tem muitos índios? Eles andam pelados nas ruas? Em Roraima jornalista é morto por fazer matérias?” Cansei de ouvir isso, mas quando embarquei sabia que não estava entrando num terreno desconhecido, sabia que era um Estado novo, porém, cheio de oportunidades, e a cada dia isto vem se concretizando, as oportunidades de emprego, a valorização do profissional e a necessidade de mão de obra qualificada fazem com que aqui seja o lugar para se trabalhar.

Estou sendo bem recebido e mais que isso, estou sendo valorizado no que faço. Infelizmente, em Sete Lagoas nós jornalistas, pelo menos na maioria, batem cabeça em busca de oportunidades e ainda são pouco remunerados. Fazer um curso de jornalismo passa a ser então perda de tempo, porque, basta saber escrever que a pessoa pode-se tornar um repórter, apresentador, enfim, qualquer um pode se ingressar no mercado de trabalho. Na minha opinião o jornalista não tem apenas que saber escrever, tem que saber ver, analisar os fatos e informar com responsabilidade o seu público. Pra mim, quem sabe apenas escrever pode ter espaço sim, mas como escritor talvez. Não estou mandando recado para quem não é formado e sim para quem contrata este profissional. Se quem não é formado têm a chance, é claro que vão aceitar por muito menos, desvalorizando o verdadeiro jornalista, que gastou tempo e dinheiro na faculdade.

Depois de ter esta chance, eu quero poder ajudar a todos que querem tentar a vida longe de Sete Lagoas, cidade que nasci e que quero voltar um dia, um lugar de muitos amigos, de um povo hospitaleiro e de belas lagoas. Abraço aos amigos da ETV, Jornal Tribuna, Sete Dias e Rádio Santana FM.

Bruno Perez

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Resultado de esforço

Se fazer cinema no Brasil com dinheiro já está difícil, imagina produzir sem nenhuma verba. Este é o grande mérito do diretor Capucci Júnior, que estreou seu primeiro longa-metragem na noite de quarta-feira em Sete Lagoas. Segredos do Porão é a primeira produção feita por uma empresa do interior de Minas Gerais, a Capucci Cine Produções, que enfrentou dentre seus maiores desafios, além da falta de dinheiro, a pouca experiência tanto do diretor quanto dos atores na linguagem cinematográfica. Apesar das ressalvas, o longa é o resultado de um esforço coletivo, e uma escola para os próximos filmes.

O filme, de suspense, conta sobre um jovem casal em férias que resolvem passar uns dias no interior de Minas Gerais em um lindo hotel quando em meio a uma noite tempestuosa, decidem visitar a tia, uma velha senhora que vive em um casarão bicentenário, que mantém um estranho contato com o falecido esposo. Uma trama que envolve suspeitas de assassinato, suicídio e um tesouro escondido. O roteiro foi escrito pelo próprio diretor, inspirado em seu pai. “Ele passava por um processo de enfermidade, e eu queria fazer algo que ficasse pós morte. Ele é a parte central do filme”, revela Capucci Júnior.

Segredos do Porão não deve passar pelas salas de cinema, mais uma vez por falta de verbas, mas deve seguir diretamente para as locadoras, distribuído através da Columbia. Capucci tem vasta experiência em animações, e participou diversas vezes do Animamundi. Mas, para ele, a principal diferença é o trabalho com os atores. “No filme há um calor humano. Quando eu produzia os curtas animados, eu interagia somente com o computador. No caso do filme foram sete meses de produção e as dificuldades foram trabalhadas junto com os atores”, reconhece o diretor.
Toda a produção foi feita na região de Sete lagoas, e a equipe, que segundo Capucci não passou de 10 pessoas, que incluem os cinco principais atores, também são sete-lagoanos. Os atores, que vieram todos do teatro, também da cidade, apresentaram uma certa dificuldade em interpretar para as câmeras. “A diferença de atuação é justamente não ter tanta liberdade quanto o teatro para interpretar. No cinema tem que se preocupar com aquele pequeno espaço. Mas é uma experiência interessante”, definiu Ilza Gonçalves, que interpretou Dona Helena, a senhora que mantinha contato com o falecido marido.

Por ter grande experiência com animações, o diretor usou o recurso para amenizar certas deficiências. Mas algumas imagens longas e repetitivas, deixaram o filme um pouco cansativo, principalmente nos primeiros minutos. Isto é conseqüência do roteiro, que originalmente era para um curto, mas que no final das contas se tornou longa-metragem de 1h50 minutos. Mas para o diretor, Segredos do Porão é o primeiro passo. “Ainda temos oito roteiros prontos. Acredito muito na idéia de Glauber Rocha, da câmera na mão e uma idéia na cabeça. A tecnologia veio para ajudar, principalmente viabilizar para aquelas pessoas que antes não tinham a menor condição de rodar um filme, encarar o desafio”, avalia Capucci Júnior.