terça-feira, 26 de agosto de 2008

Um grito solitário: "Acabem com a panfletagem, pelo amor de Deus"

Este é mais um post, solitário, de "No Prelo", sobre a maldita panfletagem que vem ocorrendo de "porteiras abertas" na orla de nosso principal cartão postal, a Lagoa Paulino, bem no centro de Sete Lagoas. Na primeira vez que o assunto foi comentado neste blog, o toque dado não surtiu efeito, aliás, como muitas cobranças feitas por este povo de Sete Lagoas. Porém, agora, o caldo entornou e vamos ser mais diretos.

Será que nenhum filho de Deus, que pertença ou tenha contato mais afundo com o órgão responsável pelo trânsito na cidade - que no caso setelagoano, se não falha a memória, seria a Secretaria de Infra-estrutura - passa pela orla da lagoa Paulino aos finais de semana? Ops, que final de semana que nada, em plena segunda-feira lá estão elas, as garotas bem vestidas, novinhas, com seus papeizinhos à mão, entregando aos motoristas em frente a um restaurante na Avenida Cel. Altino França.

Será que este filho de Deus não se deu conta do inferno que se torna o trânsito na Orla da Lagoa Paulino só pelo fato de aquelas garotinhas estarem lá? Muitos engraçadinhos param seus carros apenas para dar aquela tradicional "cantada", porque a propaganda mesmo, nem devem saber, até porque o papel é muitas vezes jogado em via pública metros à frente, constituindo outro problema, a sujeira. A fluidez do trânsito já foi pro espaço há muito tempo e a fila se forma desde antes do CAT/JK.

A Prefeitura deve ter um Código de Posturas que puna este tipo de atitude, ou estipule locais e horários para que ela aconteça. A "farra do boi" vem acontecendo há vários meses e nada até o momento foi feito, apesar de estar na cara das autoridades. Fica aqui mais um grito solitário: "Acabem com a panfletagem, pelo amor de Deus!". Ou será que os motoristas terão que desviar sua rota e evitar o principal cartão postal da cidade para sair fora desta cambada?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Que tomem cuidado

Em recente notícia no portal, o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais anunciou que alguns órgãos de imprensa irregulares estão sendo notificados. A partir disso, haverá um prazo para que a situação seja regularizada.

A boa notícia disso tudo é que estão incluídos algumas empresas do interior do Estado, o que já é um avanço. Em Sete Lagoas nenhum órgão deverá ser notificado, mas com esta listagem, é bom alguns proprietários de jornais que ainda se encontram nesta situação, ficarem espertos. Se chegou em outras cidades tão mais distantes da capital, como Teófilo Otoni, nossa boa terra interiorana pode ser alvo das notificações das próximas vezes. Para aqueles que não estão acostumados com as entrenhas da profissão, todo órgão de impresa é exigido ter um jornalista profissional, ou seja, que tenha diploma e registro profissional, como responsável.

Isso será muito bom, principalmente para a população, que terá um jornalismo mais sério, comprometido com a ética e os fundamentos principais do jornalismo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Horário gratuito...e agora?

Começou na última terça-feira o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. As campanhas - sobretudo para prefeito - que estavam mornas, ou geladas - conforme post anterior - podem começar a esquentar daqui por diante, mas o "pega pra capá" mesmo só a partir do mês que vem. Enquanto isso, os candidatos têm se utilizado bastante do corpo a corpo para ganhar a simpatia do eleitor, através das caminhadas nos diversos bairros da cidade.

Pesquisa, nada ainda, e se não foram divulgadas, talvez os números não estejam a contento deste ou daquele candidato. O eleitor não é mais bobo, como pensam muitos, e está buscando saber da vida de concorrente por concorrente para não errar na urna no próximo dia 5 de outubro. Isso é bom, já que uma população politizada é sinal de melhores governantes.

Muitos têm cobrado de No Prelo uma pitada sobre as entrevistas concedidas à Rede Padrão de Comunicação, na semana passada, e que contaram com a presença de todos os candidatos a prefeito de Sete Lagoas. Na verdade, houve quem se saiu melhor, mas não vamos aqui citar nominalmente, até porque somos formadores de opinião e podem pensar que estamos pendendo para este ou aquele candidato, o que não existe. Com transmissão pelo rádio, a entrevista pôde ser acompanhada e o eleitor vai tirar suas próprias conclusões.

Em tempo, vem aí o debate realizado pela Associação Comercial e Industrial (Acisel). O evento é aguardado não só pelo empresariado, mas também pela mídia setelagoana, que certamente estará em peso para acompanhar o "embate". Será no dia 25 de agosto, próxima segunda-feira, na sede da entidade. Prometemos, daqui por diante, textos mais incisivos quanto à movimentação política lacustre.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Alô, alô marciano...

...aqui quem fala é da terra. Ou o marciano aqui sou eu? Sei que estive em Cuiabá, Mato Grosso, e que lá há muito mais que apenas o Pantanal. Há cultura, uma turma que está interessada em promover a diversidade cultural a todo custo. Uma cena legal, mesmo em um ponto distante do principal eixo do Brasil, RJ-SP.

Basta ver o que rolou durante uma semana... Um congresso com pessoas interessadas em unir, em vez de separar, e palestras interessantes, que incluiu o secretário especial de economia solidária, André Singer. Vale a pena das um olhada no portal Fora do Eixo.

E se acham que estou falando balela, basta ver algumas frases proferidas pelo secretário municipal de cultura de Cuiabá, o Sr. Mario Olimpo Medeiros. Com uma grande aspas dou a palavra à ele:

-A política cultural é tão importante quanto à saúde e educação. Passa uma parte do orçamento da saúde para a cultura, que poderemos diminuir os gastos com efermidades no setor de saúde;

-Somente 10% dos municípios brasileiros gastam 1% do orçamento em cultura;

-O repasse de R$500 mil para um festival como o Calango, ainda é muito pouco, mas é o que conseguimos fazer até então;

-A cultura vai ser o grande negócio nos próximos 90 anos;

-A nossa idéia de secretaria de cultura é de ter o mínimo de gasto com a máquina, em verba de cafezinho e papel , e colocar o máximo de gerentes que vão atender diretamente as necessidades dos cidadãos;

-Nosso modelo de Conselho Municipal de Cultura em Cuiabá inclui 9 conselheiros e destes apenas 3 são representantes do poder público, os outros 6 são artistas;

-No dia a dia, em uma discussão, eu prefiro a fratura exposta do que pequenas coisas veladas.

Fecha as grandes aspas.

O importante é relatar que isso não é discurso político, mas sim uma realidade, em uma das poucas cidades que gasta 0,8% do orçamento efetivamente em cultura.

Alô, alô marcianos, fiquem atentos com a política cultural apresentada pelos candidatos nesta eleição...