quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Engolindo a seco

Depois de aprovada por unanimidade - ou seja, pelo voto de todos os 12 vereadores - a vergonhosa auto-homenagem, e por não dizer, auto-promoção, ao excelentíssimo presidente da Câmara Municipal, Sr. Gilmar Antão (DEM), está de novo em pauta, na reunião Extraordinária desta quarta-feira.

A Honra ao Mérito ao presidente da casa será votada em segundo turno, em tempo recorde, em menos de cinco dias...

Haja pressa para colocar no hall de homenageados o presidente de tão honrosa legislatura... E, nós, simples mortais, temo que engolir a seco, sem direito à champagne ou caviar.

2008 deverá ser diferente

É isso mesmo, esperamos que no próximo ano, tudo possa ser diferente. Em 2007, Sete Lagoas esteve por várias vezes nas primeiras páginas dos jornais e ocupando os horários nobres em rede nacional. Foram vários os escândalos envolvendo pessoas da cidade ou empresas daqui. Golpes, sonegação, irregularidades que levaram muitas pessoas para atrás das grades, tudo bem, que a maioria não se encontra mais presa, mas às vezes serviu de lição para estes “empresários”, ou seriam “laranjas”? Cuidado da próxima vez, a Polícia Federal, juntamente com a justiça está de olho e atuantes como nunca, assim com a imprensa de Sete Lagoas e de todo país. Lesar pessoas ou o meio ambiente podem ser atitudes primordiais para levar homens e mulheres para a cadeia, respondendo a altura pelos crimes cometidos. O sonho de qualquer pessoa, rica ou pobre, branca ou preta é ver sua cidade se destacando, mas não negativamente como acontece por aqui. Gente, em 2008 tem que ser outro, ano de eleições, ano de decidir o que é bom ou não para o município. Portanto, consciência e atitude devem ser as palavras chave de agora em diante. Vida nova para Sete Lagoas.

A voz do povo é a voz de Deus

Há mais de um ano, numa conversa informal com o radialista Celso de Azevedo, da Rádio Santana FM, surgiu o convite para os jornalistas Bruno Perez, Fred Rezende e Marcos Avellar participarem do Programa “Comunicação Total” todos os sábados de 10 da manhã ao meio dia. Agora, há pouco mais de quatro meses, a idéia saiu do papel e resolvemos acordar mais cedo e prestigiar a rádio e porque não, contribuir para a imprensa sete-lagona. E foi assim que começou nossa nova trajetória na cidade, Bruno, repórter da ETV, Fred, do Jornal Boca do Povo e Marcão, do Estado de Minas, juntos destacando os assuntos polêmicos, analisando com responsabilidade e criticando quando necessário os temas que estão na boca da população.
Neste sábado que antecedeu o Natal, com o reforço do jornalista Mário Martins, e de Renato Alexandre, a equipe se dividiu e com participações ao vivo, direto do centro da cidade, o programa inovou e pôde ver e ouvir de perto o que pensam os lojistas, os consumidores e em que a cidade estava devendo. O tema colocado em pauta foi a fraca campanha de Natal feita este ano. Poucas árvores, iluminação sem destaque e um clima natalino muito diferente do que em outros anos. O certo é que a população não se abateu e foi às ruas em busca das compras, o que vimos foram calçadas cheias e muitos veículos no centro da cidade. Ufa!! Felizmente não foi desta vez que o Natal passou em branco, graças, é claro, a data, que tradicionalmente, leva muita gente às compras.
Esperamos um empenho bem maior no próximo ano, de empresas e principalmente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sete Lagoas, apoio e parcerias não podem ser deixadas de lado. É hora de acordar!!!!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Ótimas festas

A equipe do No Prelo deseja a todos os leitores/participantes um feliz Natal, ótimas festas, cheias de paz, alegrias, saúde e muita diversão (afinal, o que adianta festa sem diversão?). Que consigamos ser felizes e atingir as boas metas num ano que começa a chegar.

Que o período natalino amoleça os corações daqueles que estão no poder, que coloquem a mão na consciência, e que dediquem mais seu tempo em prol da população, e não mais aos interesses próprios.

Abraços a todos...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Vai ser bom pro povo

Os últimos problemas envolvendo o transporte coletivo na cidade até que de certo ponto foram bons para mostrar o que já estava na cara, ou seja, a necessidade urgente de uma reformulação do setor em Sete Lagoas. Um estudo recente teria apontado que o município poderia reduzir linhas e que apenas algumas delas poderiam servir como diametrais - bairro a bairro -, o resto, somente bairro/centro e vice-versa. Na quinta-feira, conforme postagem anterior, Prefeitura e Cooperseltta sentaram à mesa e negociaram, chegando a um denominador comum. O prefeito participou da discussão e os resultados, pelo menos no que depender destas duas partes, foi bom. Mas ainda existe uma terceira participação no caso, que é justamente a concessionária, proponente da ação que gerou todos os acontecimentos. Será feita uma proposta à ela para que a decisão judicial possa ser suspensa por 60 dias, prazo em que as discussões serão ampliadas.E é aí que mora o risco: e se a concessionária não ceder? E se mantiver a ação e seus objetivos, como farão Prefeitura e permissionários do transporte alternativo? A concessionária se julga no direito de exigir o cumprimento daquilo que foi licitado em 2001 quanto aos alternativos e estes também se julgam no direito de realizar o serviço como vinha fazendo. Uma coisa é certa, deve haver pulso forte principalmente por parte da Prefeitura, que é a responsável por zelar pelos interesses da população. E quanto à audiência do dia 27, sem palanque político, de quem quer que seja, pelo amor de Deus. Temos certeza que o povo agradece!

Auto homenagem

Consta na pauta desta sexta-feira da sessão extraordinária na Câmara Municipal, marcada, de última hora, para as 10h:

PROJETO DE DECRETO Nº 099/2007 – Concede Diploma de Mérito à Gilmar Rodrigues da Silveira.
Autoria: Mesa Diretora

Estranho é uma homenagem da mesa para o próprio presidente da casa, que participa desta mesma mesa, ainda no cargo e na mesma legislatura.

Marquem a resposta mais conveniente. Isto é:
a) Auto homenagem;
b) Auto promoção;
c) Todas acima;
d) NDA

Quem responder corretamente, ganha um doce...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A caminho da solução...

Na tarde desta quinta-feira, representantes da Cooperseltta, prefeitura e Turi sentaram em uma mesma mesa. Finalmente resolveram acertas os pontos dos relógios para resolver a disputa iniciada semana passada. Segundo as informações, que vão se concretizar ainda esta semana, uma comissão será criada para propor uma solução definitiva do problema do transporte público de Sete Lagoas. A população torce para que tudo seja resolvido da melhor forma, e que os interesses políticos fiquem de fora desta mesa de reunião.

Mas e a audiência marcada para a próxima quarta-feira, na Casa da Cultura? Se as coisas começam a andar para a resolução, será que ela vai servir de palanque político para as próximas eleições? Estamos de olho...

Vai pegar fogo

A situação entre a Cooperseltta e prefeitura começa a ficar séria. Nesta quarta-feira um motorista de Alternativo se acorrentou ao ônibus e ameaçou atear fogo em seu próprio corpo, caso seu carro fosse guinchado. Este ato demonstra o caminho que começa a ser tomado por ambas as partes.

Pelo lado dos cooperados, eles não aceitam a determinação de fazer apenas as linhas bairro-centro, conforme a liminar concedida pela juíza. Eles prometem fazer uma manifestação como essa a cada carro que for rebocado ou impedido de andar pelos fiscais da prefeitura. Na tarde de ontem, cooperados acusaram o prefeito Leone Maciel de ser ligado politicamente ao grupo da concessionária, a Turi. Nas palavras do permissionário "enquanto a prefeitura ficar ligada à empresas, isso vai continuar. É inadmissível o transporte público ser comandado pelo Sr. Lili (proprietário da Turi)". Ele também afirmou que já existem 45 mil assinaturas em apoio aos alternativos.

Do outro lado está a prefeitura, que segue a determinação da justiça de fiscalizar e fazer cumprir as linhas licitadas em 2001 para os alternativos. Se desobedecida a determinação, o município pagará uma multa de R$20 mil por dia.

Mas deixamos uma pergunta para o leitor:
1 -Existe algum planejamento de trânsito na cidade?
2 -Os alternativos compriam à risca o que foi determinado pela licitação?
3 -Onde fica a população no meio desta briga, o cidadão que paga seu imposto em dia e pelos serviços prestados?

Respondam...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Já virou palanque

No programa do último sábado (15/12) comentamos a respeito da pendenga envolvendo a Prefeitura e o transporte alternativo em Sete Lagoas e um dos tópicos frisados disse respeito à utilização do assunto como palanque eleitoral. Em manifestação, na semana passada, algumas figuras carimbadas do meio estiveram presentes na praça do CAT/JK e, através do microfone, desceram a lenha neste e naquele, numa clara alusão de que a guerra pela Praça Barão do Rio Branco já começou faz tempo. E não é que realmente as coisas caminham para este lado, o que não deveria e não poderia acontecer, pois pelo que se vê, na busca por interesses próprios, o povo ficará esquecido. Não cabe a nós dizer de quem é a razão nesta queda de braço. Sabe-se que uma decisão da Justiça, sob pena de multa, determina fiscalização rigorosa sobre o transporte alternativo, já que alguns permissionários não estariam cumprindo a lei. Mas por outro lado, existem pais de família e pessoas que, querendo ou não, são favoráveis à causa e que, sem sombra de dúvidas, o setor de transporte urbano em Sete Lagoas precisa e muito ser readequado. Está sendo dado o devido destaque aos acontecimentos, até porque não há como e não se deve fazer vistas grossas à situação, que parece estar longe do fim. Mas que tem político com um olho no gato e outro no peixe, ah isso tem! E é aí que o povo, dependente do transporte, deve ficar atento, pesar o interesse pessoal com o interesse político, para que no final não saia ele (povo) prejudicado.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Sem remédio

Boa parte da população passou pela mesma situação. E neste domingo vivi o episódio. Sete Lagoas já chega perto dos 220 mil habitantes. Uma cidade que vive a transição entre pequeno e médio porte, onde conhecemos as angústias adolescentes de quem ainda cresce. Mas algumas atitudes ainda são infantis. É preciso crescer, também na mentalidade.

Neste último domingo precisei de comprar um remédio. Nada muito urgente, mas já que estava na rua, decidi procurar uma farmácia. E o que me deparo? Não havia farmácias abertas no centro. Ao passar pelas ruas Monsenhor Messias, onde encontramos quatro farmácias, além da Senhor dos Passos, onde vemos mais duas, todas estavam fechadas. Somente uma, no São Geraldo, estava aberta. E como fica a população que precisa de um medicamento urgente?

Não dá mais para manter uma situação dessas. Isso ocorre para defender os interesses das empresas. Mas temos que lembrar que quem paga pelos remédios é o consumidor. É hora de crescer...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Briga que parece estar longe do fim

Há um bom tempo Sete Lagoas não se acerta. Quando o problema não é político, outros segmentos são quem roubam a cena e dia pós dia seguem alimentando uma briga quem parece não ter um desfecho.
Agora, os holofotes estão voltados para o transporte de passageiros. A Coopersellta tenta a renovação do contrato de prestação de serviço na cidade, por outro, a Turi quer maior fiscalização e a aplicação de multas caso os acordos pré - estabelecidos não sejam cumpridos. Enquanto nada é resolvido, a população assiste tudo de camarote, sem poder fazer nada. O certo é que o transporte público tem que ter sua situação resolvida. Na audiência pública do próximo dia 27 espera-se que medidas sejam discutidas com clareza e com interesse de todos, não só dos vereadores ou empresas, mas sim dos mais de 217 mil sete-lagoanos que pagam seus impostos e têm direito a um transporte eficaz.
Até quando Sete Lagoas vai ficar neste retrocesso? Até quando os moradores da cidade ainda vão ter que suportar o coronelismo? Temos que parar de aceitar o que nos é estabelecido, temos que lutar pelos nossos direitos e fazer valer o valor do voto. Sete Lagoas poderia ser uma das melhores cidades em desenvolvimento, arrecadação, geração de empregos e até turisticamente falando. Mas não, por causa de um ou outro, ficamos a mercê dos governantes e dos mandões de plantão.

Impostos e minhas deduções

Ninguém em sã consciência é a favor de impostos. Principalmente neste Brasil, em que a população só falta pagar imposto para respirar, mas não tem retorno dessa fábula de dinheiro que simplesmente damos aos governos, seja municipal, estadual ou federal. Mas é fato que com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Bancária, vulgarmente conhecida como CPMF, só beneficiou quem realmente tem dinheiro neste país. enquanto isso, nós simples mortais, continuamos nssa vidinha com a alta carga tributária, que contribui para movimentar a pesada máquina do governo.

Explico:
Houve uma vasta discussão em torno da CPMF, que seria um peso para a economia. O brasileiro paga uma carga tributária de 35%, uma das maiores do mundo. A CPMF é uma pequena parte disso, talvez uma das menores. A maior parte está imbutida nos produtos que compramos no dia a dia, desde o pão que você compra no início da manhã até a cervejinha no final da tarde. Ou seja, estamos atolados em meio a impostos, mas não vemos que estamos pagando, o que estamos pagando, quanto pagamos e, pior, para onde vai esse dinheiro. Nossos gloriosos Senadores, principalmente os de oposição ao governo, aos gritos, determinaram o fim do imposto. Mas será que vamos ter uma carga tributária menor depois disso? O que realmente precisamos é de uma discussão séria sobre a pesada carga tributário, e não só esse estardalhaço que fizeram na última semana.
Afinal, até o nosso querido Fernandinho Henrique Cardoso, criador deste petardo, se declarou contra a CPMF. Junto com seu PSDB e o PFL, agora DEM, foram os principais mentores deste imposto, e agora se declararam contra. Hirônico isso.

Mas a quem interessa realmente o fim da CPMF? Será que aos brasileiros, que nem conta no banco tem para fazer uma movimentação bancária, ou aqueles que movimentam fábulas de dinheiro todos os dias, e pagam por isso? Será que interessa a aqueles que fazem lavagem de dinheiro e agora, sem o controle da CPMF, pode voltar a fazer essa movimentação sem controle? Através da CPMF, a Receita Federal, junto com a Polícia Federal, descobriam aqueles que tinham renda incopatíveis com suas movimentações bancárias. Ou seja, lavagem de dinheiro. Sem a PMF a descoberta dessas verdadeiras lavanderias não será mais possível.

A quem interessa o fim da CPMF?

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O poder das assessorias

O assunto já foi debatido em Sete Lagoas, inclusive com reunião e tudo mais, porém, parece que a situação piorou. Trata-se do poder de algumas assessorias de comunicação em barrar o trabalho de jornalistas na busca pelos fatos, pela notícia, ou seja, na busca por levar a informação ao leitor, ouvinte e telespectador. Toda unanimidade é burra, já dizia o filósofo, e é claro que não são todas elas as maçãs podres neste grande cesto, mas sim uma pequena minoria. Não cabe aqui atacar este ou aquele órgão, até porque trata-se da assessoria de um único deles o objeto deste desabafo - pelo menos num primeiro momento, mas do jeito que as coisas andam, está difícil trabalhar. Mas vamos continuando, qual o papel de uma assessoria de imprensa? Ajudar - e não atrapalhar - os profissionais da mídia, auxiliá-los da melhor maneira possível no exercício de seu trabalho, seja no fornecimento de imagens, falas, marcação de entrevistas e, principalmente, sugerir pautas, que serão ou não aceitas pelos órgãos de comunicação. Um exemplo claro da eficácia de uma assessoria de comunicação em nossa cidade está o UniFEMM, que sempre envia sugestões, tenta agendar entrevistas e tudo mais. Que bom seria se todas fossem assim. E como a do UniFEMM estão várias outras, fora e dentro das esferas de poder, mas ao mesmo tempo estão aquelas que minam os fatos ou só repassam o que lhes é interessante. Caríssimos, precisamos sim de um trabalho conjunto, que seja bom para ambos os lados, pois quem sai ganhando é sempre a população. Que a carapuça possa servir em quem melhor convier!

E Papai Noel vem de trenó

Por mais que as entidades representativas do comércio insistem em falar de aumento nas vendas neste Natal 2007, é difícil acreditar. O Natal deste ano em Sete Lagoas está um pouco estranho... Para não falar lento. Não se vê um clima natalino nas ruas. Poucas são as casas que se enfeitaram para esperar a principal data do calendário cristão. Onde está o Natal enfim?

Nem mesmo nos meios de comunicação vemos animação dos comerciantes em anunciar. Poucas são as lojas que ainda se arriscam por um espaço publicitário, com medo das vendas não atingirem expectativa. E a nossa gloriosa cidade? Há pouco clima de Natal. As ruas ainda estão vazias, assim como as lojas. Onde está o Natal enfim?

A esperança daqueles que vivem das vendas, em que o Natal ainda é a princnipal data comercial, é que o Natal pegue no tranco. Que as vendas cresçam nos 46 minutos do segundo tempo, com um belíssimo gol de Papai Noel. Eles esperam que as lojas fiquem lotadas a partir do dia 22. Caso contrário, o Natal vai para o abraço.

Mas enfim: onde está o Natal?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Há de se ter respeito

Em semanas anteriores abordamos durante o programa a falta de respeito de autoridades para com a imprensa local. Houve parte da mídia taxada de “chapa branca”, assim como houve insinuações quanto a uma possível “distorção” de palavras por parte dos repórteres. Há de se ter respeito, só isso. A imprensa brasileira sempre foi, é, e será uma das armas para que a democracia prospere no país. Não só aqui, mas em todo mundo, é da imprensa que partiram denúncias que culminaram na cassação de homens públicos de grande gabarito – quem não conhece o famoso caso Watergate? –, tudo sempre tratado dentro do absoluto respeito para com as fontes assim como para o tratamento das informações, comprovadas e das quais sempre se obteve os dois lados.
Quantas também foram as vezes que comentamos, nos microfones da Rádio Santana FM, durante os debates do Comunicação Total, aos sábados, a necessidade de um tratamento mais sério das informações, ouvir os dois lados, exercício primordial do bom jornalismo. Mas é fácil atacar a imprensa quando uma informação divulgada, comprovada, não soa bem aos ouvidos da população. O leitor, ouvinte e telespectador – até porque todas as esferas do jornalismo estão unidas no nosso Comunicação Total – necessita de informações isentas, não aquelas difundidas às custas de jornais institucionais.
Novamente, há de se ter respeito. A intimidação através de palavras não serão aceitas e não nos irão calar, pois só temos um objetivo, que é o de bem informar e cremos estar fazendo um trabalho sério, sem as chamadas distorções às quais nos acusam.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Sobre pesquisas e suas análises (para inaugurar o blog)

Este será o primeiro texto editado pelos integrantes deste blog. Nossa intenção é trazer a notícia de forma séria, com análises do que acontece na região de Sete Lagoas, e por que não, algumas discussões sobre acontecimentos nacionais. Nosso objetivo não é sermos donos da verdade, mas sim criar um espaço de discussão, em que as pessoas possam também dar suas opiniões. Por isso a participação é importante. Assim como no programa semanal na rádio Santana, as respostas de noisso leitores será tão importante quanto os textos publicados pelos três autores.

E para inaugurar nosso blog, vou falar sobre pesquisas. Um jornal popular diário da capital trouxe essa semana uma pesquisa, que mostra os principais impressos lidos em Sete Lagoas. Antes de tudo é bom frisar que os dados foram coletados por uma empresa de pesquisa mantida pelo próprio jornal. Nada mais estrano. O segundo fato é pergunta que foi feita na pesquisa. Não se perguntou qual é o jornal que o entrevistado lê, mas sim o último jornal lido. Mas o resultado traz como o jornal mais lido. Meio confuso isso...

Mas o mais importante e preocupante foi também um dado revelado pela pesquisa. Cerca de 20% dos pesquisados afirmaram que não leram nenhum jornal. Ou seja, um em cada cinco pessoas não estão se informando de forma nenhuma. Preocupante esse fato. Principalmente em um ano pré-eleitoral. Se bem que, é melhor que o leitor não leia nenhum jornal, do que receber informações tendenciosas, de veículos tendenciosos. Fica aqui a dica...