terça-feira, 30 de junho de 2009

Sina?

Será que a cidade não está sob um pó de pirlimpimpim ou uma estranha maldição? Como foi o caso do padre que rogou praga que a cidade ia virar uma só lagoa depois de ser expulso pela população. Estamos cada vez mais pertos de, novamente, ficar sem uma prefeitura sem vice-prefeito. Nesta tarde, a Assembléia Legislativa sabatinou, junto com outros três nomes, Sebastião Helvécio (PDT) para o cargo no Tribunal de Contas. Os quatro nomes agora serão submetidos ao plenário para aprovação, em votação secreta. Nos bastidores, dizem que o nome de Sebastião é o mais cotado para assumir o cargo. E nosso vice, Ronaldo João, como suplente, assumiria a cadeira na Assembléia.

Falamos em maldição, porque desde o início da era do Ronald, o Cana Brava, a cidade fica sem seus vices. Primeiro foi o Cana Brava, que isolou e até chegou a expulsar seu primeiro vice, Paulinho Chup..., ops, Lambe-Lambe, da prefeitura. Depois foi a briga com Dom Leone, e quem acabou se dando mal foi o próprio Ronald, que saiu pelas portas dos fundos. Ai foi a vez de Dom Leone ficar sem vice. E agora a nuvem paira na cabeça de Maroca.

No total, são 12 anos sem vice prefeito. Ai cabe a pergunta. Será que eles são realmente necessários?

Falta educação

Não, este texto não vai ser sobre os problemas na educação, a falta de dinheiro, os baixos salários para os professores. O título acima é sobre justamente nossos representantes no legislativo. É de se espantar a falta de educação deles, mas não só deles, mas também de muitos presentes no plenário.

Minha mãe sempre me ensinou, que quando uma pessoa está falando, devemos ficar calados para escutar. Mas não é o que acontece no citado local acima. Nesta tarde de terça-feira, foram vários momentos que a algazarra era maior que as palavras dos "nobres" edis. Uma total falta de interesse de todos.

Em um determinado momento, o vereador e ex-padre Claudinei Dias tratava de um assunto de suma importância, e discorria sobre a Meta 2010, aquela que a nossa cidade provavelmente não vai cumprir. Um pequeno giro de 360° e o mais difícil era ver alguém prestando atenção. Ninguém nem olhava pro citado vereador.

Mais à frente no relógio, foi a vez do opositor ao prefeito, Caio Dutra, falar sobro o já citado problema no fornecimento da alimentação do Hospital Municipal. Pude contar literalmente nos dedos quantos vereadores estavam presentes para ouvir o que ele pronunciava. Justamente cinco estavam sentados, e lógico, nem todos ouviam.

O legislativo é parte fundamental da democracia, peça importante para que a a engrenagem do poder se encaixe. Mas será que não há algo errado no processo? Ou será os usuários que não sabem o que significa a palavra educação? Deem seus palpites...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sabotagem?

Um tema que vem sendo discutido há alguns dias nos bastidores pode se tornar um caso bem mais sério do que se imagina. Há denúncias de que a alimentação servida ao Hospital Municipal, feita pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, estaria com alguns "problemas". Se azeda ou não, salgada ao extremo ou não, o fato é que se os denunciantes não formularam boletim de ocorrência, a denúncia fica vazia e pode ainda se virar contra quem denunciou.

Todos os setelagoanos sabem a utilidade do Nossa Senhora das Graças para a saúde setelagoana, mas nem por isso um caso como este - que deve ser apurado e apontados os culpados, caso se confirme - pode ser deixado de lado pura e simplesmente. No Prelo vem acompanhando o trabalho árduo da atual diretoria tanto do HNSG quanto da Irmandade a qual ele pertence, para reerguer o hospital, tido por muitos há anos atrás como um saco sem fundo. O diretor administrativo Adimilson Moura, a diretora técnica, médica Maria Ribeiro Lopes, e a presidente do Conselho da Irmandade, Patrícia Alves Costa Machado, salientaram todo este trabalho, cujos resultados são palpáveis e mostran-se com as inúmeras obras que vêm sendo realizadas.

Nos bastidores se fala até em sabotagem da alimentação que é repassada à rede pública de saúde. O caso deve ser sim apurado e colocadas às claras as responsabilidades, obviamente se o fato for mesmo confirmado. Outro ponto levantado é a capacidade de um hospital filatrópico prestar serviços ao Município, numa espécie de venda direta que obviamente se exige Nota Fiscal. No Prelo não conhece o estatuto social do HNSG e por isso guardamos a boca para comer a farinha depois. Deixaremos o caso para ser apurado por quem de direito e sabemos que a diretoria do Hospital já está se mexendo quanto a isso.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dois casos suspeitos

Segundo o secretário de saúde, José Orleans da Costa, não é para fazer terror. Mas é fato. Sete Lagoas apresentou neste início de semana os dois primeiros casos suspeitos de nova Gripe, ou Gripe Suína, ou infecção pelo H1N1, como queiram.

Um jovem de 24 anos teria sido contaminado em Belo Horizonte e teria vindo para a cidade já com a doença. Apresentou os dois primeiros sintomas na segunda, quando procurou pela primeira vez a Unimed. ele voltou a procurar a clínica na terça-feira, quando só então foi notificado o caso de suspeita na secretaria.

O secretário informou que todas as providências já foram tomadas para evitar o alastramento da doença, que provavelmente também contaminou a mãe do jovem, uma vez que ela apresentou todos os sintomas na noite de ontem.

Mas será por que a clínica, ou Pronto Socorro, da Unimed não notificou o caso já segunda-feira? Já que está tão em voga a doença, no primeiro dia que o rapaz procurou os médicos, ele deveria ser imediatamente encaminhado à secretaria. Mas não foi feito, e esta demora pode ter sido responsável pela contaminação de mais pessoas.

Enquanto isso, com essa notícia, o preço da carne suína deverá despencar novamente na cidade e as máscaras deverão sumir das prateleiras das farmácias. Espera só a notícia chegar na imprensa...

Caso de descaso

É de se assustar aos mais desavisados. Mas para quem já viu de tudo em nossa Sete-Bananas-Lagoas, é mais um episódio de descaso com o bem público, algo típico em nossa cidade.

Hoje pela manhã (24/06/09), fomos a equipe completa de dois jornalistas deste blog, acompanhados também por Celso Martinelli, a mais uma da série de coletivas na Casa da Cultura com os secretários. O assunto era uma espécie de balanço destes seis meses com a secretária Maria Lisboa, da educação. Ela, que teve sua cabeça a prêmio em recente reunião na Câmara Municipal, a pedido do vereador Reginaldo Tristeza, teve serenidade ao responder perguntas dos jornalistas presentes.

(Voltando ao assunto...) Em um dado momento, Lisboa disse algo em meio à sua apresentação que poderia passar despercebido, mas não foi. Quando tratava sobre as reformas necessárias nas escolas - que não são poucas, admitiu - a secretária afirmou que muitos prédios sequer possuem uma planta. E quando há, estão completamente defasadas e não estão atualizadas. Estranho que para qualquer cidadão construir sua casa, é preciso passar por uma imensa burrocracia, pagar centenas de tributos, mesmo em caso de uma pequena reforma e ampliação - em sua própria casa. Mas, como sabemos, o caso é corriqueiro em nosso município, já que o Saae também já apresentou os mesmo problemas.

Ai cabe a pergunta. Será que os tais engenheiros que já passaram pela prefeitura pensavam que serão eternos e nada registram em papel? Ou será que pensavam que seriam eternos, mas no poder? Ou isso seria uma verdade, uma vez que eram sempre os mesmos a perpetuar nas secretarias?

Alguém me responde?

terça-feira, 23 de junho de 2009

O fim da exigência de diploma para o exercício do jornalismo

* Tomás Barreiros

O destino de dezenas de milhares de brasileiros portadores de diploma superior de Jornalismo foi afetado hoje por um julgamento levado a cabo por magistrados que demonstraram não saber o que estavam julgando. Julgava-se a obrigatoriedade ou não do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. Mas todas as falas dos magistrados indicavam que eles estavam analisando outra coisa. Eles falavam do direito à livre expressão do pensamento. Outra coisa, completamente diferente.

O pior de tudo é que eles pareciam nem ter se dado conta dessa diferença. Tal cegueira seria mesmo fruto de uma enorme ignorância a respeito do que julgavam ou haveria outra coisa nos bastidores? Talvez não seja de duvidar essa hipótese, dado, por um lado, o enorme poder político e econômico dos interessados no fim do diploma e, de outro, a tradição de pouca confiabilidade de nosso sistema judiciário. Será que os juízes do STF acreditam mesmo que os proprietários de veículos de comunicação que defendiam o fim do diploma estavam interessados em defender a liberdade de expressão, como raposas que defendem a abertura das portas do galinheiro para o bem da liberdade das galinhas?

A exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista tem tanto a ver com o direito à livre expressão do pensamento quanto a exigência de Carteira Nacional de habilitação com o direito constitucional de ir e vir. Pela lógica dos juízes do Supremo, qualquer cidadão poderia dirigir - caso contrário, estaria tolhido na sua liberdade de ir e vir. Pela mesma lógica, os cidadãos poderão prescindir do trabalho dos advogados, em qualquer circunstância, em nome do direito constitucional à ampla defesa.

Como se vê, parecem absurdos - assim como é absurdo relacionar a exigência do diploma com a limitação à livre expressão do pensamento. Os distintos senhores magistrados do STF têm uma ideia completamente romântica e ultrapassada do jornalismo, como se estivessem parados no século 19 ou início do século 20. Acham que ser jornalista e trabalhar num veículo de comunicação significa expressar livremente o pensamento. Ou seja, eles não têm qualquer noção do que é o trabalho do jornalista. Acham que o jornalista tem como função manifestar seu pensamento - o que todos nós, jornalistas, sabemos que não pode ser feito pelo jornalista, a não ser em casos excepcionais ou muito específicos, como na redação de artigos e crônicas, gêneros, aliás, abertos a qualquer pessoa, com ou sem diploma.

O fim do diploma tem vários subsignificados muito tristes. Como a demonstração do total despreparo dos juízes do STF para julgar uma matéria sem conhecimento mínimo do que estão tratando. A incapacidade da classe dos jornalistas de se articular com força contra os capitalistas da mídia. A facilidade imensa que têm o poder do capital contra a fraqueza dos trabalhadores nas instâncias de poder. Esperemos agora as consequências do fato. A desvalorização da profissão. O achatamento dos salários. A ideologização cada vez maior das redações. O povoamento das redações com estagiários de vários cursos e com apaniguados do dono do negócio. Funcionários cada vez mais submissos aos condicionamentos do patrão. Enfim, tudo com que sempre sonharam muitos dos donos da mídia.

E os senhores magistrados dormirão tranquilamente, embalados por sua ignorância - que lhes garante estar convencidos de que não fizeram nada de errado.

Texto publicado pelo site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj): www.fenaj.org.br

* Jornalista profissional diplomado e professor universitário
Artigo distribuído em listas de e-mails no dia 17/06/2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A crise é dos jornais, não do jornalismo!!!

No Prelo não gosta de Veja. E Veja, quem sabe, não deve gostar de No Prelo. Mas nem por isso discriminamos aqueles que assinam a revista ou tiram delas conclusões para sua vida. Porém, de vez enquando Veja nos brinda com reportagens interessantes, lógico que não aquelas sobre assuntos ligados à vida política...óbvio.

A edição desta semana da Revista trouxe entrevista do correspondente em Nova York, André Petry, com Gay Talese (77), uma lenda viva do jornalismo e um dos mais festejados criadores do chamado "novo jornalismo". Para quem não sabe, o novo jornalismo une a sagacidade da investigação com a forma literária de relatar os fatos. (Aprendemos isso na Faculdade e usamos e desusamos quando queremos, depende do assunto)

Para Talese, a crise que observamos hoje na mídia impressa não é do jornalismo, mas sim dos jornais. Ele está coberto de razão. Jornais vão, jornais vem, mas o jornalismo está sempre aí...todos os dias repórteres vão às ruas apurar suas reportagens e levar aos leitores, ouvintes, telespectadores. Um trabalho só feito por ele, pelo jornalista.

Jornalista de verdade não se rende ao fato cru, busca a outra face, quantos ângulos precisar para levar a informação da melhor maneira possível. Observa e sobretudo é cético, não se rende. O jornalismo de verdade não publica o que querem que ele publique, mas sim o oposto, porque publicar o que querem seria publicidade. O Jornalismo, com "J", não suporta o mentiroso, não é subserviente. Não agradamos a todos e nem o queremos...No Prelo faz, SIM, Jornalismo.

Para encerrar este post, que nada mais é do que divagar sobre esta profissão não reconhecida pelos nobres ministros do Supremo, em suas cadeiras acolchoadas e no ar condicionado, colocamos mais uma frase de Gay Talese publicada em Veja e sobre o que divulgam alguns "blogs": "Para piorar, surgiram esses blogs com blogueiros desqualificados, que apenas divulgam fofoca. São como uma torcida num jogo de futebol que fica o tempo todo gritando para os jogadores, para o juiz. É gente que não apura nada, só faz barulho". Como não concordar dado o que vemos hoje em dia.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Discutir o indiscutível




A Câmara Municipal marca para a próxima sexta-feira (19/06) sua mais nova audiência pública. Requerida pelo vereador Reginaldo Tristeza (PSol), a reunião terá como centro discutir o indiscutível: o maldito trânsito de Sete Lagoas. Maldito por que? Porque há anos atrás propagandearam um tal estudo do setor, que não produziu nenhum resultado concreto - até porque ninguém o viu ou teve acesso a ele. Porque nestes quase seis meses de administração municipal ninguém se preocupou em pensar ou dar uma solução para a questão, que se arrasta desde os tempos do onça.

Isso é sim discutir o indiscutível. As ruas de Sete Lagoas, sobretudo na região mais central da cidade, foram feitas para carros de boi e carroças, não para os veículos que temos atualmente. Vias como Monsenhor Messias, Emílio de Vasconcelos Costa, Lassance Cunha, Dr. Avellar, isso para dizer apenas algumas poucas, não comportam a quantidade de carros e a voracidade dos proprietários de estabelecimentos comerciais que se arvoram a colocar "carga e descarga" pra tudo quanto é lado. Falta estacionamento, falta, mas também há muito carro.

O transporte público local é caótico. Os grandes ônibus se degladiam com os microônibus em pontos mal colocados em ruas que não comportam nem carros de passeio. Experimente transitar pela Monsenhor Messias, na região do Mercado Municipal, em qualquer horário durante a semana para testar se seu coração está livre de uma sincope. O trânsito precisa ser mudado, mas a mentalidade daqueles que o gerenciam precisa de uma alteração ainda maior. Quando vão investir em transporte público em Sete Lagoas, mais barato e de qualidade?

O assunto é sério e esperamos não se transforme em mais um encontro inócuo, com propostas absurdas e que sabemos não serão nem levadas em conta pela administração municipal. Ah, outra coisa, o setelagoano não pode ser penalizado pelo caos que se deixou instalar, a exemplo do que propuseram quando do relatório das estações de carniça de duas grandes empresas aqui instaladas. O problema está nas mãos de quem de direito e No Prelo não queria estar no lugar deles. Arre!!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Rota de colisão

na reunião da Câmara Municipal de terça-feira passada, dia 9 de junho, ficou novamente clara a indisposição do vereador Reginaldo Tristeza com a secretária municipal de Educação, Maria Lisboa. O vereador foi duro e pediu a cabeça da secretária ao ressaltar seu descontrole e falta de preparo para lidar com classe educacional, sobretudo funcionários. "Ela disse que não quer ingerência da Câmara na Secretaria dela e que não adianta chamar ninguém. Se uma medida urgente não for tomada vamos às ruas e pedir um 'FORA LISBOA'", disse ele.

Está é a primeira vez que um vereador pede, taxativamente, que um secretário deixe seu posto na administração Maroca. A rixa entre Tristeza e Lisboa vem desde o caso da Escola Helena Branco, no início do ano, e que já foi motivo de post em No Prelo no mês de fevereiro. O vereador havia dito que a secretária chamou os professores daquela escola de "mafiosos" e a ela de "vereadorzinho". Lisboa, por sua vez, retrucou e se disse mal interpretada e pre julgada, além de não ter se contido e, de pé, falado que o vereador estava mentindo e que ela nunca o chamaria de "vereadorzinho".

Pelo visto teremos próximos capítulos desta novela. Agora, se cabeças vão rolar, só o tempo dirá. A administração já começaria com queda desecretário? Pelo bem da cidade, mais uma vez não. Agora, quem está com a razão nesta história toda?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Aumento fajuto?

Pois é, mais uma vez a reunião da Câmara Municipal pegou fogo, mas o assunto a ser tratado aqui não é bem sobre o Legislativo - é de certa forma - mas sim sobre o tal reajuste de 7% concedido pelo Executivo na semana passada, que fixou ainda o piso salarial dos servidores públicos em R$ 500,00. O vereador Dr. Caio Dutra foi o centro da reunião e disse, em alto e bom som, que o reajuste era uma mentira e que ele, na verdade, era de se apenas 0,97%.

O médico levou em conta IPCA, salário base nacional de R$ 465,00 e afirmou que o aumento seria sobre os parcos R$ 434,00 pagos anteriormente pela administração municipal, que inclusive foi assunto em post anterior de No Prelo. Não estamos aqui para discutir se foi ou não de 7%. Se o aumento é mentiroso ou não..., até porque a Prefeitura enviou nota ontem à tarde na qual salienta a aprovação em dois turnos e redação final do projeto de lei e cita que "remuneração significa a composição do salário-base mais as vantagens de caráter pessoal".

Sentimos um racha, que racha nada, uma grande fenda entre alguns vereadores e Executivo, sobretudo porque edis da base de apoio do prefeito já se viram contra ele. Marcelo Cooperseltta desceu o cacete no tal aumento. Claudinei Dias, com sua natureza mais calma - até porque ele já foi padre e padres geralmente são tranquilos -, ressaltou que realmente havia problemas com a definição de aumento, mas que a Câmara tinha que votar, porque senão nem aquilo os servidores iriam ter.

Pode até ser que o tal aumento exista realmente ou que de 7% não sobre nem 1%, mas que o prefeito tem que apertar o cinto ele tem. Estão voando críticas de todos os lados, da Câmara, de servidores, de deputado e até de pessoas ligadas a secretários estaduais. Enquanto isso, ele só vai na boa, é em encontro com espanhóis, com argentinos, com diretor de Ambev. Coletiva que é bom, NADA......

terça-feira, 2 de junho de 2009

Mais uma vez: Copasa

Bem amigos, depois de quase uma semana de inatividade No Prelo volta e com um assunto que já encheu o raio do..., mas é deveras importante sobretudo dado o contexto vivido atualmente. Como em post anterior e que gerou comentários diversos, de prós e contras, a Expedição Velhas 2009 esteve em Sete Lagoas há alguns dias e novamente a constatação é a de que Sete Lagoas polui sobremaneira o Rio, que felizmente já deu grandes sinais de melhora.

Não se trata aqui de discutir o que foi feito - até porque muito pouco o foi e isso não é da nossa cabeça, é uma constatação -, mas muito ainda tem que ser feito e com urgência. Há mais de oito anos o projeto Manuelzão foi apresentado na cidade e a Meta 2010 colocada a público, mas caminhamos em direção à ela? Falar que nada foi realizado seria mentira e não estamos aqui para mentir, mas muito mais deveria ter sido feito.

E é justamente por isso e por causa da falta de poder de investimento do SAAE é que volta e meia nos deparamos com a sombra da Copasa. O próprio gerente de tratamento de efluentes da Companhia e gerente adjunto da Meta 2010, Ronaldo Matias, confirmou em entrevista ao site de notícias do Governo de Minas, a Agência Minas, que a Copasa já iniciou interlocução com a Prefeitura - aspas na palavra dele. Não estamos mentindo, novamente, ele quem disse, basta acessar o site e ler a notícia.

A Copasa tem muito dinheiro? Tem. Tem mais poder para investir e técnicos capacitados - não que o SAAE não tenha (técnicos capacitados) -? Tem. Mas e aí? Temos realmente que apontar soluções e não ficar somente em um mutirão de cortes, acabar com "gatos", em estudo. O negócio é sim melhoria na gestão, é tratar o SAAE como empresa, que dê lucro, que possa investir, construir. O engenheiro Ronaldo de Andrade tem metas e as apresentou a imprensa. Um discurso bonito e que tomara tome corpo.

P.S.: Só para lembrar, a Câmara Municipal está a todo o vapor com sua Semana do Meio Ambiente, em parceria com o Codema, Adesa e com o Município. Participemos para nos inteirar. Muita coisa boa tem sido pensada em relação ao Meio Ambiente e precisamos implementar...