terça-feira, 30 de setembro de 2008

Seu voto é livre... Faça bom proveito!!!

De uma coisa podemos nos gabar. As eleições no Brasil são uma das mais democráticas do mundo. Nossos representantes são eleitos pelo voto direto de cada cidadão, sem intermediários ou delegados ou sei mais o quê, como no gigante Norte-Americano. Por isso a consciência do seu voto é importante, saber em quem vai colocar como seu representante pode determinar o futuro de toda a cidade. É importante falar que não existe voto errado, afinal, você vota em quem quiser. Há sim candidatos com más intenções. Há candidatos errados que não deveriam estar lá.

E ainda nossas eleições são as mais seguras e avançadas. A urna eletrônica é praticamente ilesa a pessoas com más intenções, que queiram modificar o resultado das votações. Falamos praticamente impossível por que sabe-se lá o que este povo inventa para alterar o resultado final.

Mas um dos mais importantes pontos é que o seu voto é totalmente secreto. Assim que você digita o número de seus candidatos, ou mesmo anula ou vota em branco, a urna eletrônica registra aquilo que você digitou, sem saber quem digitou. Ou seja, não há como ter acesso aos dados que estão ali dentro, de quem votou em quem. Nem mesmo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, instância máxima das eleições.

Desta forma, sabe aquela cesta básica que você recebeu? Agradeça de coração, mas não vote no canalha que te ofereceu. Afinal, aceite o feijão, mas não vote nele não...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Última chance

A TV Sete Lagoas, exclusiva para os assinantes da Net, canal 13, vai oferecer a última oportunidade para se conhecer as propostas dos candidatos à cadeira da Praça Barão do Rio Branco, ou seja, prefeitura municipal. Será um entrevistado por dia, sempre a partir das 20h, começando pelo Emílio nesta segunda-feira, em seguida João Batista, Maroca e encerrando com Leone Maciel. Segundo a coordenação das entrevistas, todas as perguntas serão iguais a todos os candidatos. Assim, o eleitor poderá ver quem tem as melhores propostas.

Mas é bom deixar bem claro que são propostas. Que aliás, bem conhecidas por aqueles que acompanharam os diversos debates que aconteceram desde o início de agosto. Mas é bom que se assista de uma forma crítica, e reconhecer o que é possível fazer e aquilo que vai ficar somente no papel. Administrar uma prefeitura em que a maior parte do orçamento está engessado, e ainda prometer mundos e fundos sem esses fundos, deve ser coisa para David Coperfield.

Mas fica aqui outra sugestão destes que vos escrevem. Faltou ainda um debate dos vices-prefeitos. Afinal, no caso do pneu furado, fica o estepe.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Excesso...

O efeito maçante do debate desta manhã na Musirama pode ser o resultado do excesso de debate no processo eleitoral deste ano. O que parece é que todos quiseram promover debates, mas o resultado, na verdade, foi um tiro pela culatra. No final, os assuntos são os mesmos, os discussos são os mesmos, até as palavras usadas pelos debatedores (bem estilo de guerrilha) são as mesmas. Já não surgem tanto efeito como esperado...

Outro fator em comum na maioria dos debates foi a falta de organização e um pulso mais firme dos mediadores. Parecia, em alguns casos, que ninguém sabia o que estava acontecendo, todos ficavam perdidos, sem saber direito as regras. Algumas destas regras mudavam durante o evento, e os próprios candidatos interferiam em como os mediadores deveriam conduzir. E a tendência é tudo se tranformar em bagunça e dar um nó na cabeça do eleitor.

Mas talvez sirva de reflexão para as próximas eleições. Promover debates é importantes, sim, faz parte substancial do processo democrático. Mas porque não promover um número menor de debate, e que tenha maior abrangência na população e diminua a sensação de estar vivendo uma campanha maçante?

Maçante

Talvez esta seja a melhor definição para mais um debate que aconteceu na manhã dessa sexta-feira (26/09), na Rede Padrão de Comunicação, que integra as rádios Musirama FM e Cultura FM e AM. Talvez também seja o reflexo do número de debates realizados este ano, e a falta de assunto dos candidatos. Mas isso é uma outra discussão...

Os momentos realmente mais interessantes, e pouco explorados, foram os debates entre os candidatos, seja através do comentário das respostas entre eles, ou mesmo a formulação de perguntas aos oponentes. São estes poucos instantes que a coisa ficou animada, e a discussão ficou mais séria. Fora isso, é meramente uma coletiva de imprensa, em que se formula as perguntas e os candidatos respondem as mesmas respostas.

E a coisa realmente ficou tensa, em momentos como a paternidade da Guarda Municipal. Emílio deu crédito ao seu vice, Paulinho Xup..., ops, Lambe-Lambe, enquanto Leone Maciel afirmou que foi criada através da Lei Orgânica. Mas no fim, a gente sabe que a Guarda Municipal está em frangalho, com pouca estrutura de trabalho. É o que importa.

Outra discussão que nos parece um pouco inútil. Falam todos da criação de mais 30 Programas de Saúde da Família (PSF), além dos 28 já existentes. Só que ninguém fala destes existentes que estão em condições precárias. Em conversa com o Dr. Leonardo Martins, que trabalha em um dos PSF's da cidade, a situação de trabalho continua a mesma que há mais de dois anos, péssima. Ninguém fala em reformular e equipar para melhorar o que já existe, só falam em acrescentar mais equipes.

Além disso, outro destaque que mereceu o comentário de todos os presentes à mesa foi novamente a ausência do candidato Maroca. Mas isso, mais uma vez, é para o próprio eleitor tirar suas conclusões. Afinal, o processo é democrático, e ele tem todo o direito em fazer suas escolhas.

E por último. Além de ouvir bem as propostas dos candidatos, é bom sempre observar de forma crítica quem são os assessores destes candidatos. É o velho ditado: me diga com quem andas, que eu digo quem tu és... é uma máxima que vale na política.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

E foi dada a largada...

...para a baixaria. Será que nós, sete-lagoanos, assim como moradores de outras cidades, não vamos nunca ver uma campanha eleitoral sem baixaria? Até que em nossa lacustre cidade, o nível este ano custou a baixar, e estávamos até estranhando a postura dos candidatos. Mas o alto nível começou a ser deixado de lado na última semana, há 15 dias do pleito. Ai, voltamos ao que estamos acostumados.

O incrível é que eles gostam de gastar dinheiro e rios (ou florestas?) de papel, para acusar o oponente, em vez de apresentar propostas. Se querem realmente um mundo melhor, propomos então o seguinte: em vez de gastar verba com baixaria, porque não doar para alguma instituição de caridade que realmente precisa? Ai sim, vamos ver quem tem compromisso com o social, com a população...

O mais engraçado é que nas ruas, eles se degladiam com unhas e dentes (ou dragões de papel enervados), e na hora de um encontro social, a exemplo dos debates, se tratam como amigos, cumprimentam com tapinhas nas costas e até tiram fotografias juntos. Onde fica então a hipocrisia?

Amanhã é um novo dia de debate, na Musirama FM, assim como já falamos aqui. E desta vez, ambos que vos escreve neste blog estarão presentes, para contar os bastidores do evento.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Até que enfim....um debate!

A televisão local (leia-se ETV) realizou na noite da última terça-feira o que chamou de segundo debate entre os candidatos a prefeito de Sete Lagoas. Na verdade, para os membros de No Prelo, tratou-se do primeiro debate, no sentido literal da palavra, realizado na cidade desde o início do período eleitoral, já que os candidatos puderam questionar uns aos outros e comentar respostas. Os demais eventos se ativeram somente à colocação de planos de governo, propostas de administração e uma espécie de entrevista com os “prefeituráveis”, que responderam perguntas de alunos em educandários e de membros da imprensa no primeiro debate realizado pela Musirama FM e pela própria ETV, este último no início deste mês.

Ao contrário do que aconteceu anteriormente em alguns eventos promovidos na cidade, o candidato o PSDB, Maroca, participou do debate desta semana, junto com os outros três concorrentes – Leone Maciel (PMDB), Emílio Vasconcelos (PSB) e Dr. João Batista Araújo (DEM). Eles abordaram três temas pré-estabelecidos pela coordenação e acertados com as assessorias de campanha: Saúde; Geração de Emprego e Renda e Gestão Pública. Na realidade, o debate de terça-feira foi importante e muito importante para que o eleitor, sobretudo o mais alheio ao processo, pudesse observar quem e a quê vieram os quatro candidatos.

Não cabe a No Prelo ressaltar quem foi melhor ou pior no debate da ETV, mas alguns pontos podemos levantar, até para que o internauta possa ter noção de como aconteceu o evento. Não vamos citar nomes de candidatos, para não incorrermos no risco de uma suposta indução do eleitorado. Em certos momentos, o que se pôde notar foi todos contra um e todos contra outro. Em certas ocasiões do evento, transmitido ao vivo, dois contra dois.

Mais uma vez, o debate ficou massante em certos episódios e, além disso, teve candidato que custou a entender a fórmula de sua realização, mesmo tendo ocorrido, anteriormente, reunião entre coordenadores de campanha e do próprio evento para explicar como seria. Houve candidato perdido em meio a respostas e perguntas, o que, na análise final destes jornalistas, mostra imaturidade. Candidato, também, que deveria mostrar mais firmeza em certas respostas, deixou a desejar.

No fritar dos ovos, o debate ficou de bom tamanho para que o cidadão pudesse perceber quem tem, realmente, a capacidade de conduzir os destinos de Sete Lagoas nos próximos quatro anos, seja Leone, Maroca, Emílio ou Dr. João Batista. Teve sim quem marcou presença e personalidade, e quem não tem a mínima condição de ser prefeito. Mas aí quem saberá escolher, na urna eletrônica, no dia 5 de outubro, é o eleitor. No mais, nesta sexta-feira (26/09), as rádios Cultura AM (1.420) e FM (106,9) e a Musirama FM (92,1) realizarão o que talvez será o último debate entre os quatro postulantes. O início é às 9 horas e o término às 11h30 aproximadamente, com transmissão ao vivo. Mais uma vez, No Prelo vai postar textos alusivos ao evento.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ano negro...

2008 tem que passar e rápido, pelo menos quando se trata de Democrata de Sete Lagoas, nosso querido Jacaré. Rebaixado ao Módulo II do Campeonato Mineiro de Profissionais, após uma péssima campanha que vinha desde a Taça Minas Gerais do ano anterior, agora, também, a “zica” pegou o time Júnior, que até então vinha de excelente retrospecto no Mineiro da categoria.

Em vias de ser eliminado, segundo publicou-se na imprensa local, o Cruzeiro teria entrado na Justiça contra o Jacaré pela escalação irregular de jogadores na partida de abertura do Estadual, contra o Uberlândia, quando o alvi-rubro bateu o esmeraldino por 4 a 2 em pleno Triângulo. A coisa tá mesmo feia, já que o Democrata depende de recurso da Justiça Desportiva, onde impetrou recurso e mandado de segurança contra o Funorte, de Montes Claros, que também teria atuado com jogador irregular e, caso perca, ficará sem 12 pontos.

O negócio é esperar quanto ao seguimento do Mineiro e, no mais, torcer para que este ano termine logo, que após as eleições a iluminação da Arena – já prometida e acertada, inclusive com a Prefeitura – saia do papel e que no Módulo II tenhamos uma bela participação e retorno à elite. Sai fora urucubaca!!!!!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Outra oportunidade...

Nesta terça-feira, dia 23, a televisão local (leia-se ETV) promove mais um debate entre os candidatos a prefeito. A começar, não criticamos a inciativa, de forma alguma, mas esperamos que haja debate, e não uma entrevista coletiva, onde os candidatos falam confortavelmente suas plataformas, que muitas vezes esquecem no dia 6 de outubro.

O que vimos é uma chuva de debates, e alguns nem tanto debates, nesta campanha eleitoral. É um serviço à população sim, afinal é um dos processos mais democráticos do mundo. Mas o exagero à vezes perde o sentido. Com tantos debates, em tantos locais, o que nos transparece é que os discursos dos candidatos ficam um tanto quanto pasteurizados. A coisa se torna uma mesmice, e as pessoas já não prestam tanta atenção. Ou será que os discursos estão mesmo pasteurizados?

Mas voltando ao debate promovido pela televisão, este talvez seja o que tenha mais alcance em toda a população. Justificativa: muitos outros promovidos ficam restritos apenas à aquela comunidade. Enquanto que televisão, até geladeira agora tem...

Então fiquem de olho. Este Blog apoia para que todos assistam este debate, mas de uma forma crítica, com um olhar curioso e sempre duvidando de algumas palavras que levam ao lugar comum. Depois daremos aqui mais um de nossos pitacos...

E não se esqueçam de nossa campanha: ACEITE O FEIJÃO, MAS NÃO VOTE NELE NÃO!!!!!

Foliões órfãos

Aqui perguntamos, aqui respondemos. Depois de indagarmos onde foram parar os eventos de grande porte, conseguimos uma resposta, que deve deixar uma parte da população triste, mais precisamente os foliões, e outra alegre.

A organização do Carna7 reuniu alguns integrantes da imprensa sete-lagoana (na verdade, foram muito poucos que estiveram por lá), para confirmar o que já havíamos pressentido. Não haverá Carna7 este ano. O motivo? Falta de espaço adequado.

Eles admitiram que a Antônio Olinto não tem a menor condição de receber a micareta, assim como o Parque de Exposições JK não aporta este tipo de evento, que precisa ter trios-elétricos rodando, o que levanta a poeira, literalmente. Mas os organizadores prometeram levantar a bandeira de defender a construção de uma espécie de Sambódromo, à La Sete Lagoas. O que ficaria a cargo da próxima administração. Um conselho? então grude nos candidatos, e peçam uma palavra formal, um documento, em três vias, assinado e protocolado, se possível registrado. Pelo que a gente conhece de políticos, eles tem uma memória cuuurrrrtaaaa!!!!!

Assim, este ano os foliões estão órfãos de carnaval temporão em Sete Lagoas. Perde parte do comércio, como os hotéis, lanchonetes e restaurantes. Ganham aqueles que preferem a paz de nossa pacata cidade.

Mas ainda fica a pergunta: E O ENCONTRO DE MOTOCICLISTAS?

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

IR OU NÃO, EIS A QUESTÃO?

Muito se fala e muito repercute em toda a cidade sobre a ausência em debates e reuniões para colocação de propostas de governo. Mas ir ou não, eis a questão? Como abordado anteriormente em No Prelo, todo candidato tem sim o direito de faltar aos eventos, mas é justamente aí que reside um ponto a ser salientado. Com as restrições impostas pela Justiça Eleitoral, como proibição de comícios, fundos de quintal etc, como fazer para que o povo saiba o que será feito caso este ou aquele candidato venha a ser o vencedor?

Falar que houve um debate propriamente dito seria mentiroso de nossa parte, o que houve, até o momento, em todos os locais, foi colocação de propostas e “entrevistas” onde todos respondem a perguntas. Debate mesmo, ou embate como queiram, um confrontando e indagando o outro, não houve ainda e não sabemos se haverá. Segundo comentários, na próxima semana dois eventos do tipo acontecerão e neles, sim, haverá confronto de propostas. Aí o eleitor poderá, até que enfim, saber quem se sai melhor e quem se sai pior.

Porém, não quer dizer que se um candidato não tem o dom de falar em público ele é péssimo político ou administrador. Não, mas se este ou aquele não consegue discorrer sobre suas próprias metas e se enrola quando questionado, aí o bicho pega. Um político tem que ser firma, tem que, pelo menos, saber suas propostas e como explicar sua implementação. É o mínimo que se exige de um administrador qualificado. O eleitor deve estar atento

RECLAMAÇÕES AUMENTAM EM ÉPOCA ELEITORAL

Em época de eleições é normal, perfeitamente compreensível, que haja aumento de reclamações de toda ordem, seja por educação, cultura, esportes e lazer, entre outros setores de uma administração pública. No ano eleitoral, ou mais precisamente o curto período que antecede o pleito e que é utilizado pelos candidatos à Prefeitura para mostrarem suas propostas, as denúncias são mais agudas e um e outro candidato se utiliza disso para subir seus índices, muitas vezes alavancados com a ajuda da mídia.

Mas em Sete Lagoas, o setor de Saúde e saneamento – sobretudo a água – têm sido os alvos preferidos. Não cabe aqui neste espaço falar se está certo ou errado, mas há de se levantar algumas questões pertinentes. Será que a área de Saúde nunca passou por problemas anteriormente? Será que justo em época eleitoral o sistema se transformou de caótico – que já o era – para o inferno na terra? Quanto à falta d’água em determinadas regiões, o problema sempre existiu ou nos últimos meses piorou? E se piorou, qual a causa disso, problema em bombas, falta de água devido à pouca chuva dos últimos meses ou algo que ninguém e nem São Pedro pode explicar?

É nítido que as reclamações de toda monta aumentaram consideravelmente. Muito disso se deve pela ampla cobertura de alguns veículos de comunicação, justamente neste período, aos protestos de moradores de alguns bairros, principalmente os mais periféricos e onde candidatos buscam seus votinhos. A Constituição Federal garante que o Poder Público deve dar meios de sobrevivência adequada ao povo e este tem, sim, o direito de reclamar, mas cuidado com este período eleitoral.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Poluem sim... Admitam...

Uma reportagem realizada pelo nosso amigo jornalista Celso Martinelli, o Celsinho, do Sete Dias coloca às claras a atual situação do esgoto em Sete Lagoas. O assunto em si não é muita surpresa e sabemos que é um abacaxi a ser descascado. Prá começar, o local é resultado de invasão, ou seja, a prefeitura não havia programado nenhum serviço para o lugar. Ai a coisa vira uma grande bola de neve, que só aumenta e no final a solução é complicada.

Mas o que chama a atenção é o final do texto, que reproduzimos com destaque aqui. "Via assessoria, a autarquia informou que da Rua da Mata até o final da Horácio Indio Brasil realmente não existe rede coletora de esgoto. O motivo: falta de condições técnicas, já que não há possibilidade de escoar o esgoto até o córrego do Diogo e para realização da obra, a rede teria que passar dentro de uma propriedade particular".

O estarrecedor é a leitura nas entrelinhas. Com esta frase a nossa autarquia municipal de serviço de água e esgoto, leia-se Saae, assume que os esgotos são jogados diretamente em nossos córregos sem tratamento. Então agora é assumida de forma aberta, para todos nós ficarmos sabendo da finalidade de nossas necessidades essenciais do dia-a-dia. É assumir que todos nós estamos contribuindo para a poluição não só de nossos córregos, mas também de nosso solo e mais além, de nosso subsolo, de onde retiramos a água que bebemos, tomamos banho. Ou seja, estamos bebendo o que jogamos, ou o que, desculpe os termos aos leitores, mijamos e cagamos. É muito gratificante saber que estamos reciclando nosso próprio produto, estamos à frente em termos ecológicos.

Com a palavra nossos candidatos...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sobre o debate

Apesar de ter sido fechado ao público, a noite de quarta-feira se voltou para mais um debate entre os candidatos à prefeitura de Sete Lagoas no Unifemm. Antes de tudo é bom enfatizar que sou contra aquela mania boba de se eleger um vencedor de um debate. O espaço é para se discutir plataformas e planos de governo e vai caber ao eleitor em geral decidir, de quem será o detentor por quatro anos da cadeira de chefe de executivo. Então não venham perguntar quem foi o campeão, não vamos dizer.

Mas há impressões sim, sobre o que cada um falou. Se a ausência do candidato Maroca, do PSDB, é uma estratégia de campanha, cabe a ele perguntar. Se é um afronto à democracia, digo que nem tanto, afinal, ele tem o direito de recusar tal convite. Cabe o eleitor tirar suas próprias conclusões. Não é para isso que existem os debates?

O ponto alto do debate foi realmente o momento em que cada candidato formulou perguntas para seu oponente. Muitas vezes é neste momento que eles mostram suas caras. E a coisa esquentou quando a discussão ficou entre Leone Maciel e Dr. João Batista (doutor em quê, se doutor é para quem fez doutorado), em torno de política pública de saúde, principalmente na questão do Pró-hosp, que em Sete Lagoas foi destinado ao Hospital Nossa Senhora das Graças. Mas também foi só...

O restante foi o velho discurso político, em que todos conhecem os tradicionais problemas da cidade, apontam soluções, mas, sem sabermos o porque, quando chegam eleitos, esquecem de tudo, que falavam e que conheciam.

Bom, mas se querem realmente a impressão, não destes repórteres, mas das pessoas presentes em geral que depois conversaram sobre o assunto, então a opinião é a seguinte: o Emílio tem uma lábia muito boa, e se dependesse somente disso, ganharia ali muitos votos. Mas a decisão é nas urnas, e ainda faltam mais de 20 dias para o pleito... Então vamos esperar...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Cadê o encontro?

Perguntar não ofende... Depois de termos sido rechaçados em nosso próprio blog, onde até um membro foi apelidado de "jornalista de calças curtas metido a intelectual" (até hoje estamos surpreendidos com tal denominação), ocasião em que fomos obrigados a monitorar os comentários, bem ao contrário de nossa idéia inicial, voltamos à pergunta. Cadê o Encontro Nacional dos Motociclistas?

Anteriormente tivemos a informação que não iria mais acontecer, mas agora perguntamos a nossos leitores, se sabem de alguma informação. Ou será que estávamos certos quando colocamos o texto aqui? Cadê o econtro dos motociclistas?

Aliás, vamos mais além. Apesar de não ser o tipo de turistas ideais, os foliões de carnavais temporões de alguma forma deixam dinheiro na cidade, nos hotéis, restaurantes, botecos, lanchonetes. Então, cadê o Carnasete? Vamos nos transformar em uma cidade sem eventos? O próximo seria a Exposete?

CADÊ O ENCONTRO DOS MOTOCICLISTAS? CADÊ O CARNASETE? Alguém viu por ai?...