quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sobre o debate

Apesar de ter sido fechado ao público, a noite de quarta-feira se voltou para mais um debate entre os candidatos à prefeitura de Sete Lagoas no Unifemm. Antes de tudo é bom enfatizar que sou contra aquela mania boba de se eleger um vencedor de um debate. O espaço é para se discutir plataformas e planos de governo e vai caber ao eleitor em geral decidir, de quem será o detentor por quatro anos da cadeira de chefe de executivo. Então não venham perguntar quem foi o campeão, não vamos dizer.

Mas há impressões sim, sobre o que cada um falou. Se a ausência do candidato Maroca, do PSDB, é uma estratégia de campanha, cabe a ele perguntar. Se é um afronto à democracia, digo que nem tanto, afinal, ele tem o direito de recusar tal convite. Cabe o eleitor tirar suas próprias conclusões. Não é para isso que existem os debates?

O ponto alto do debate foi realmente o momento em que cada candidato formulou perguntas para seu oponente. Muitas vezes é neste momento que eles mostram suas caras. E a coisa esquentou quando a discussão ficou entre Leone Maciel e Dr. João Batista (doutor em quê, se doutor é para quem fez doutorado), em torno de política pública de saúde, principalmente na questão do Pró-hosp, que em Sete Lagoas foi destinado ao Hospital Nossa Senhora das Graças. Mas também foi só...

O restante foi o velho discurso político, em que todos conhecem os tradicionais problemas da cidade, apontam soluções, mas, sem sabermos o porque, quando chegam eleitos, esquecem de tudo, que falavam e que conheciam.

Bom, mas se querem realmente a impressão, não destes repórteres, mas das pessoas presentes em geral que depois conversaram sobre o assunto, então a opinião é a seguinte: o Emílio tem uma lábia muito boa, e se dependesse somente disso, ganharia ali muitos votos. Mas a decisão é nas urnas, e ainda faltam mais de 20 dias para o pleito... Então vamos esperar...

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