quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Aulas extras

Na próxima semana os novos funcionários da Câmara Municipal - e nem tanto os vereadores, já que quase não tivemos uma renovação - passarão por um treinamento. Na verdade, eles deverão ter aulas de como funciona as normas, regras, legislações, burrocracias internas da casa. Uma espécie de aula de como trabalhar.

Sugerimos também que a Casa do Povo, como é conhecida, ministrasse um pouco para todos que estão ali dentro, e ai incluiria alguns nobres idílios, aulas de ética na política, idoneidade, de como realmente trabalhar em função de seu cargo, sem fazer o assistencialismo barato, para realmente legislar e fiscalizar as ações do executivo sem picuinhas políticas ou mesmo conchavos, troca de cargos e verbas extras. E que alguns ainda tenham aulas de bom português, para não passar vergonha.

Para o início de uma legislatura, estaria de bom tamanho...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Em direção contrária

Enquanto Belo Horizonte tem diversos espaços e em São Paulo amplia a rede sem fio, Sete Lagoas infelizmente vai em direção contrária. A prefeitura anunciou que a rede de internet aberta (wi-fi Sete Lagoas) que funcionava na Lagoa Paulino está suspensa temporariamente. O motivo seria, pelo menos em nosso entendimento, uma falta de controle na rede, algo que deveria ter sido feito quando foi instalada. Da forma que funciona hoje, não haveria restrição a nenhum conteúdo e se algum crime na rede fosse ocorrido, a responsabilidade seria da própria prefeitura.

Esperamos e torcemos que este problema seja rapidamente solucionado, uma vez que a imagem que estava se tornando comum era de pessoas acessando a internet de seus notebooks na orla da lagoa. Não somos conhecedores profundos de informática, mas este tipo de intervenção não deve ser demorada. Afinal, barrar certos conteúdos na internet deve ser algo fácil para os bons entendedores. Com a palavra nossos leitores/colaboradores. Se souberem de algo, publiquem aqui, por favor.

Para finalizar... Sete Lagoas é uma cidade que recebe muitas pessoas a trabalho, os chamados turistas de negócios. Com a instalação de diversas empresas e indústrias, é comum vê-los nas ruas, com seus computadores portáteis. Desta forma, a internet gratuita sem fio é uma ferramenta de trabalho, e não apenas voltada para malfeitores ou pessoas ociosas. Além disso, a oferta deste serviço gratuito é comum em cidades ou países avançados. É uma integração ao mundo virtual, cada vez mais presente em nosso cotidiano.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quem avisa, amigo é

Já que estamos usando os ditos populares, resolvemos abusar de mais um para o título do texto. E, neste caso, o buraco é bem mais em baixo. Literalmente.

Recentemente começamos a observar um buraco que surgiu na rua Nestor Fóscolo, quase esquina com Paulo Frontin. Mas este buraco era um pouco diferente dos demais. Não era aquela coisa comum, em que o asfalto começa a desfacelar, soltar pedaços. Era um buraco em que o asfalto ficava inteiro, e só dava aquele afundamento na rua, meio arrendondado, como se algo estivesse cedendo ou acomodando logo abaixo dele. Ai veio a operação tapa-buraco, e fez o serviço que lhe foi pedido: tapar o buraco.

Mas siga nosso raciocínio: a pouco mais de dois quarteirões acima da mesma Nestor Fóscolo há o famoso Buraco do Cecé, que saiu em toda a imprensa brasileira e gastou caminhões de terra e brita para tapar, sem que nenhum estudo geológico fosse feito. Este novo buraco, que foi tampado agora, está a meio caminho da Lagoa Paulino. Em conversa com pessoa que entende do assunto, tratou logo de falar que pode sim ser um novo caso de acomodação da galeria que supostamente passa por ali.

Não queremos dar uma de Nostradamus, mas às vezes a própria natureza dá seus sinais. Será que não seria prudente fazer um levantamento do local? Só por segurança?

Quem avisa amigo é.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Essa é quente...

Não sabemos se é verdade, mas a informação chegou quente para estes escribas, então vamos escrever conforme ouvimos. Como diz o dito popular, vamos vender o peixe que compramos, sem mais, nem menos.

Mas a fofoca do dia (dizemos fofoca, porque não sabemos se é verdade, olha o peixe!!!) é que o vice-prefeito, Ronald, aquele que não é Cana Brava, mas é João, o médico, já não estaria tão próximo do prefeito Maroca como na labuta diária durante a campanha eleitoral. O motivo do suposto afastamento de ambos seria algumas divergências relativas a indicações de cargos no corpo da administração municipal, o que, convenhamos, viria contra as últimas atitudes do prefeito que sinalizam um enxugamento da máquina administrativa. Ao que nos contaram, Maroca teria negado algumas delas (ouvimos dizer que passavam de uma centena, mas pode ser apenas fofoca, não sabemos ao certo).

Será a sina de nossas Lagoas Encantadas não termos vice-prefeito? Uma espécie de maldição? Segundo nossos ligeiros cálculos de jornalistas não sindicalizados, a cidade não conta efetivamente com vice há 8 anos, desde a primeira briga do Ronald, agora sim, o Cana Brava, com Paulinho Chup..., ops, Lambe-Lambe. E assim caminha a bananada...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ê saudade...

Saber voltar ao passado é uma sabedoria. Nem todos conseguem isso corretamente, mas quando aprendem, é de grande serventia. Alguns retornam apenas por retornar, para falar daquilo, mas se esquecem do aprendizado, então esse retorno fica sem objetivo.

Por que falo isso? Porque às vezes sinto saudade de um tempo de políticos sérios, em que tratavam os assuntos públicos, de forma pública, do povo. Saudades de pessoas como Dr. Afrânio Avelar, referência incontestável na política da cidade. Saudades de seu companheiro de diversas lutas e reuniões, Sô Avellar, aquele da loja de ferragens na Monsenhor Messias. Foi naquele balcão que aprendi seriamente sobre ética e moralidade.

E voltar a esses tempos é lembrar de casos ouvidos na casa dos meus avós, quando Sô Avellar, eleito como vice-prefeito, se recusou a receber o salário que lhe era de direito. Lembro bem do reboliço no almoço da família, mas meu avô sério respondeu: "Faço isso pela cidade, em prol da população. Tenho uma boa renda e meus filhos estão muito bem encaminhados. Não preciso deste salário". Recordo até ele recusar o veículo oficial, que parava em sua porta, para levá-lo em seu gabinete, pois achava tão perto, que era um absurdo não poder ir à pé.

Pois é... Pena que não existem mais os Doutores Afrânios e nem os Senhores Avellares por ai na política. Os discursos muitas vezes são vazios, palavras que são jogadas em papéis que aceitam tudo, mas que na prática, vemos que não passam de uma certa hipocrisia. Há quem diga que voltou para ajudar a cidade, se o é, que faça como Sô Avellar, recuse também seu provento. Porque senão, a "farra" vai continuar...

Marcos Avellar
Obs.: Assino o texto, pois bem sabem, é um pouco autoral demais.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Sem os pelegos....

Na Terra das Bananas, ops, Sete Lagoas, um fato curioso acontecia há vários anos. Entrava administração municipal saia administração municipal e todas as coletivas e eventos em gabinetes, secretarias e outros órgãos, sobretudo quando havia a presença da figura principal, o gerentão da cidade, o prefeito, lá estavam os velhos e bons pelegos (para quem não sabe, são os puxa-sacos mesmo, é, aqueles que não queriam perder sua boquinha e aplaudiam o prefeito até quando ele espirrava).

Mas ao que tudo indica, o profissionalismo pode ter chegado por estas bandas. Mas como estes escribas vão sempre com os dois pés atrás, diremos que pelo menos no início, o que não quer dizer que não vá perdurar. Em pelo menos três coletivas realizadas pela atual gestão, em nenhuma delas estava a presença do prefeito Maroca, até porque não se tratava de um assunto que merecesse sua presença direta. Nos encontros com os secretários de Educação e Saúde, e no anúncio da entrega simbólica de chaves do PAR, lá estavam apenas os secretários e assessores...algo digno de elogio.

Coletiva com a imprensa é coletiva COM A IMPRENSA e ponto final. Cremos ter deixado explícito que se fosse para levar platéia, fizessem um show. Vamos deixar assim, as coisas estão caminhando bem, que continuem desta forma, pois coletiva é para anúncio de alguma coisa ou para que os responsáveis pela convocação respondam perguntas dos jornalistas - pena que em Sete Lagoas nem todo mundo que trabalha em jornal, rádio ou TV o é, mas acham que são.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Sobre isenção

Podíamos falar de isenção de impostos, de isenção de opinião. Mas pelo contrário, vamos falar sobre a isenção da imprensa. Infelizmente, no Condado das Bananas, vulgo Sete lagoas, este assunto é tratado de uma forma um tanto quanto sem isenção. O fato é que ao que nos parece, para nossos políticos a palavra isenção não consta no dicionário.

Ou então é que nossos políticos não estão acostumados a encarar uma imprensa que tem maior liberdade de opinião. Afinal, para se controlar um povo, o caminho mais fácil é controlar a mídia.

O que nos deixa decepcionados é ver pessoas que antes falavam em mudanças nos ares sete-lagoanos, com um discurso de mais ética nos mandos locais, se deixar levar por cabeças tão rudes. Será que eles não enxergam que para o crescimento da sociedade, um dos pontos principais é a isenção do jornalismo?

Aqui, o que vale é a máxima: ou se está a favor ou contra. Não há meio termo. Talvez fruto das escolhas feitas, em se colocar pessoas que ainda pensam dessa forma, de forma retrógrada. O coronelismo já caiu de moda, e não pode mais encontrar espaço em burgos como Sete-Bananas-Lagoas.

Será que a tal mudança de ar se refere a outros narizes que fuxicam da mesma forma os mesmos assuntos?

Para bons entendedores, um pingo é letra...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A gente já sabia....

Pois é, agente já sabia. O índice de infestação do mosquitinho da dengue, o Aedes aegypti, voltou a subir na cidade dos lagos encantandos - por favor, não confundam a quantidade de lagoas com a de larvas. O novo secretário de Saúde, José Orleans da Costa, informou esta semana que de 1,8% em dezembro hoje temos 4,3% de infestação e bairros onde residem os mais abastados continuam como principais focos.

Pena porque não houve investimento maior no combate e não houve mesmo, até porque, segundo o próprio secretário, de um número mínimo de 140 agentes de saúde destinados à função - baseado na quantidade de habitantes e domicílios, de acordo com a Organização Mundial de Saúde - Sete Lagoas possui cerca da metade: 70. Pode um negócio destes? Se em dezembro o número já era 0,8% acima do permitido, não se moveu uma palha para contratar novos servidores.

Enquanto isso - e agente também já sabia - a Secretaria de Saúde local é uma das pastas mais "inchadas" da administração, ou seja, pra todo mundo entender, é muita gente e um serviço de péssima qualidade em determinados setores. Mas é lógico que há aqueles que querem trabalhar e trabalhar sério. Estes devem resistir os cortes drásticos que serão feitos, agora, quanto a outros que ficam no "come e dorme", irão. E já vão tarde! O bem público tem que estar acima de tudo e o bem público é o atendimento ao povo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Um exemplo do descaso

A pedido dos policiais do Corpo de Bombeiros, a Escola Municipal Helena Branco, que funcionava próximo à rodoviária (para não dizer ao Bretas - já que eles não nos pagam publicidade) foi desativada. Em tempos de um Brasil que clama por mais educação, é estarrecedor receber uma notícia como essa. Uma escola a menos no mundo.

Mas isso, infelizmente, é reflexo do descaso com a educação na cidade. A escola foi fechada pelos Bombeiros não porque eles acham que é uma escola de baixa qualidade, mas sim por falta de estrutura.

Se me lembro bem, eu convoco mais uma vez nossos assíduos leitores para me ajudar a recordar um fato. Desde a era do Ronald Cana Brava, ali próximo à lagoa do Cercadinho (para não falar ao lado do Caetano, ex-Promove, já que eles não nos pagam publicidade) havia um lote vago e no muro estava escrito em letras garrafais: "Futuras instalações da EM Helena Branco". Será que estou ficando doido e tendo alucinações?

Que a nova administração dê a devida atenção à esses fatos e não cometa os erros de nossos tão estimados administradores anteriores...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Está tudo errado mesmo

Será que foi premonição, alguma espécie de sexto sentido? Juramos que não foi, mas sim uma grande coincidência. Mas dessas coincidências que a gente até espera que aconteça. Afinal, estamos nos tratando de Sete Lagoas, a cidade da política da banana. Estamos nos referindo ao texto "O que são 4 anos", que está ali, logo abaixo. É só ler...

E não é que a resposta a ele veio rápida, em forma de um Projeto de Lei, número 004, de 2009, que cria a estrutura administrativa de gabinete de vereador na Câmara Municipal e dá outras providências, conforme o cabeçalho. Em meio a tantos cargos a serem criados e distribuições de verbas entre os vereadores, uma em especial chamou a atenção destes escribas. No caso, é porque afetam diretamente nossos umbigos, por assim dizer. Mas não deixa, convenhamos, de ser um absurdo.

A tal propósta(ta) cria o cargo intitulado Coordenador de Imprensa de Gabinete, com um salário de R$1.821,05. Além de nem sabermos para que serve este 5 centavos, o maior absurdo está escrito em suas qualificações exigidas. "Nível de escolaridade: 2° grau". Logo abaixo está o seguinte: "conhecimentos das normas técnicas relativas a elaboração e estruturação de textos e material jornalístico." Algo incompatível está neste texto. Afinal, para produzir material jornalístico, é preciso um jornalista, ou no mínimo, um profissional de comunicação.

Será quanto tempo teremos, nós profissionais da comunicação, nos deparar com uma aberração como esta? Até quando teremos que assistir pessoas que não estão preparadas para ocupar o cargo serem nomeadas? Nós, profissionais de comunicação, nunca nos metemos em serviços que não é de nossa alçada, como dar uma receita médica ou assinar um laudo técnico de engenharia. Mas por que outras pessoas podem fazer o serviço voltado para os profissionais de comunicação? É hora de dar um basta nesta história, e o exemplo deveria ser dado pela própria Câmara Municipal. Ou nossos respeitosos edílios já tem as pessoas certas para nomear e não podem abrir mão de parte desta verba?

E olha que nem criticamos o erro gritande usado no texto. Afinal, pela legislação, não existe mais 2° grau, mas sim Ensino Médio...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Uma prestação de contas....aos leitores

Segue uma espécie de prestação de contas aos leitores/ouvintes de No Prelo e do Comunicação Total. O prefeito Maroca, em entrevista à ETV de Sete Lagoas, informou ontem que os salários de dezembro do funcionalismo público - aquele que não havia sido pago - vai ser creditado no dia 21 deste mês e que tudo será feito para que até o 5.º dia útil de cada mês os servidores possam receber seus proventos. Um alento para aqueles que têm sofrido...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O que são 4 anos?

No total são 1460 dias, ou 35.040 horas. Para alguns parece pouco. É o tempo entre duas copas do mundo de futebol masculino, duas olimpíadas, duas eleições, seja municipais ou majoritárias. Talvez seja realmente muito pouco para o tempo e espaço de nosso universo, um pequeno ponto dentro dessa dimensão gigantesca.

Mas para outros é muito tempo. Para aqueles que, como ambos escribas deste blog, enfrentaram a rodovia 040 (que está em condições tão ruins quanto nossas ruas), em busca de conhecimento, de um curso de graduação de ensino superior. Assim como os dois que vos escrevem neste blog, há várias pessoas que ficam em uma faculdade, ou qualquer outra instituição superior para se graduar.

E o que valem então estes 4 anos frente ao QI? Sim, o verdadeiro Quem indica? O que significa frente a puxa-saquismo? O que significa frente ao rabo preso? Se estes profissionais graduados não tem chance em colocações melhores, por que não compactuaram com ninguém, são estes que guardam ainda um pouco de ética, da pouca que sobra em nosso País.

Está tudo errado no Brasil...

Operação nas ruas


Depois das pancadas de chuva, a previsão é de ruas menos esburacadas. A operação tapa buracos está nas ruas, e hoje passei por uma frente, na rua Cachoeira da Prata. Aliás, que esteve bem castigada nos últimos dias.

Mas como a própria operação indica, é apenas tapa buraco, uma alternativa provisória para as ruas. Uma verdadeira gambiarra.Com as próximas chuvas tudo estará de novo esburacado. Não está na hora de uma solução pelo menos definitiva para o problema?

Enquanto isso, a população trata o problema dos buracos com bom humor. é o caso do flagra da foto, que mostra uma espécie de boneco brasileiro, com uma camiseta escrito socorro e a placa com os dizeres "é proibido nadar e pescar". Uma ótima forma de criticar a situação.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Será que se houvesse transição de verdade.....

Imaginando aqui com meus botões, chego a um raciocínio que pode não agradar muitos, sobretudo aqueles que perdem cargos eletivos e têm que deixar seus postos. Será que se tivesse realmente havido uma transição completa de poder em Sete Lagoas, a cidade estaria vivendo hoje os problemas que enfrenta? Chegam às caixas de e-mails dos órgãos de imprensa destes que vos escrevem pedidos de informações em relação ao pagamento de salários pela Prefeitura Municipal, que normalmente ocorriam até o dia 28 de cada mês, mas que em dezembro de 2008 não foram creditados e o pior, até esta quinta-feira (08/01) também não constam nas contas-salário dos servidores.

Sei, é a crise mundial, é a queda de receita, em impostos, mas se a nova administração municipal soubesse onde o calo estava apertando, se ao contrário do que dizem, as informações completas tivessem sido repassadas à equipe de transição, com estimativas de receita, evolução ou involução na arrecadação dos impostos, a quem a administração deve, coisas do tipo, provavelmente muito do que se atravessa hoje poderia ter sido evitado. Afinal de contas, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, no caso, os funcionários.

Por outro lado e ainda decorrente desta falta de troca das informações, levará algum tempo para que o grupo do novo prefeito tome tino do que se passa. Lógico, este tempo deve ser dado para que se projete um futuro com menor risco, mas será que a população consegue esperar? Será que as crateras que se abrem a cada dia nas ruas da cidade precisarão se transformar em abismos para que algo seja feito? Será que os sistemas de saúde e educação podem aguardar - visto que são estes dois últimos setores prioritários?

Bem, se deve sim dar tempo para que o novo comando municipal possa se adequar. Porém, uma cidade do porte de Sete Lagoas, pólo de uma região que estima-se ter mais de 500 mil habitantes em cerca de 35 cidades, não tem tanta paciência para aguardar. O povo preferiu a mudança e é justamente ela que estamos esperando. Tudo a seu tempo, mas que tempo será este? Boa sorte aos governantes, porque precisarão dela acima de tudo, até porque ser vidraça é pior do que ser estilingue!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Um pouco para além filosofia

Vamos lá, parece difícil, mas não é tanto assim. Fritei meus poucos neurônios que sobraram das festas de fim de ano para chegar a uma conclusão, mas vou pedir a ajuda de nossos leitores/ouvintes. Tudo por que perdi uma noite de sono para tentar levantar uma hipótese.

Vamos ao contexto: na eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, foi apresentada uma única chapa, encabeçada pelo vereador Duílio de Castro ,apoiada pelo prefeito eleito, Mário Márcio Maroca. Até ai nenhuma novidade. É claro que saiu vencedora, com 11 votos a favor. Fazendo os cálculos, são 13 vereadores, quatro deles do PMDB, partido do ex-prefeito Leone Maciel, que disputou diretamente a cadeira de prefeito nas últimas eleições com Maroca.

Por um lado podemos pensar que estes dois votos contra, que não sabemos que são, pois a votação é secreta, seguiram fielmente o princípio do partido, que teoricamente seria de oposição. Mas por outro lado, aqueles que votaram a favor da mesa eleita, apoiada pelo opositor de seu partido nas eleições municipais, não estariam também a favor de uma "governabilidade e do crescimento da cidade"?

Por isso a questão é tão filosófica. Quem estava certo? Aqueles que foram fiéis ao partido e praticaram a oposição? Ou aqueles que foram a favor da dita tal governabilidade, mas talvez com alguma outra intenção pessoal obscura?

Façam seus comentários...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Queria ser vereador

Isso mesmo. Queria ser vereador. Melhor, queria ser assessor de vereador, para não ter o menor desgaste com a população.

Afinal, o vereador toma posse dia 1° de janeiro e já nomeia seus assessores, começam a receber seu salário a partir de janeiro, inclusive verba de gabinete... Mas só começa a trabalhar efetivamente em fevereiro. Isso que é emprego digno.

Se souberem de alguma vaga de assessor, é só entrar em contato.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Posse III

Aliás, discursos é que não faltaram nesta posse. Ou melhor, houve uma total falta de noção de muitos que estavam presentes. Desde alguns vereadores, que usaram a palavra demasiadamente, em um local que mais parecia o inferno, até algumas pessoas que estavam na platéia, que não tinham a mínima noção de educação. Algumas delas chegaram a atrapalhar o trabalho da imprensa, entrando na frente dos profissionais, que merecem todo o respeito, pois estavam lá não por mero prazer, mas na labuta.

Outro que foi meramente desrespeitado foi o português, coitado. É duro ver que nossa língua é tão mal usada pelos políticos. Os erros eram de dar calos nos ouvidos. Valia mais a pena ficar com um fone com uma boa música. Não que as pessoas de menor instrução não devam ser eleitos e representar a sociedade. Mas alguns que falaram ao microfone já estão na Câmara há pelo menos um mandato, ou seja, quatro anos. Tempo suficiente para tomar boas aulas de português.

Posse II


O que anunciava uma verdadeira guerra política, a eleição para a mesa diretora da Câmara Municipal foi até tranquila. Apenas uma chapa foi presentada, e claro, eleita. Apenas dois votos foram em branco.

A composição ficou desta forma:
Duílio de Castro - presidente
Milton Saraiva - 1o vice-presidente
Euro Andrade - 2o vice-presidente
Claudinei Dias - 1o secretário
Reginaldo Tristeza - 2o secretário

Desta forma prevaleceu os nomes prediletos do prefeito, mesmo que em alguns discursos houve a intenção de deixar claro que não havia disputa política. Mas é fato que vários nomes foram lançados para a presidência, e quase Caio Dutra colocou água no chopp de Maroca.

Posse I

Agora é sério... Mário Marcio Maroca é definitivamente prefeito de Sete Lagoas. Ele tomou posse no final da tarde desta quinta-feira, no forno, ou melhor, no auditório da Unifemm.

Ele aproveitou a solenidade e já nomeou todos os seus secretários. Segundo Maroca, é para não perder tempo no início dos trabalhos. Aliás, a cidade precisa, e muito. Em entrevista ele disse que a prioridade principal é a saúde, e os buracos que começam a ocupar todas as ruas da cidade. Ou melhor, as ruas insistem atrapalhar os buracos existentes.

Mãos à obra... O No Prelo espera que todos os secretários trabalhem de forma séria, para o crescimento da cidade.