Pois é, agente já sabia. O índice de infestação do mosquitinho da dengue, o Aedes aegypti, voltou a subir na cidade dos lagos encantandos - por favor, não confundam a quantidade de lagoas com a de larvas. O novo secretário de Saúde, José Orleans da Costa, informou esta semana que de 1,8% em dezembro hoje temos 4,3% de infestação e bairros onde residem os mais abastados continuam como principais focos.
Pena porque não houve investimento maior no combate e não houve mesmo, até porque, segundo o próprio secretário, de um número mínimo de 140 agentes de saúde destinados à função - baseado na quantidade de habitantes e domicílios, de acordo com a Organização Mundial de Saúde - Sete Lagoas possui cerca da metade: 70. Pode um negócio destes? Se em dezembro o número já era 0,8% acima do permitido, não se moveu uma palha para contratar novos servidores.
Enquanto isso - e agente também já sabia - a Secretaria de Saúde local é uma das pastas mais "inchadas" da administração, ou seja, pra todo mundo entender, é muita gente e um serviço de péssima qualidade em determinados setores. Mas é lógico que há aqueles que querem trabalhar e trabalhar sério. Estes devem resistir os cortes drásticos que serão feitos, agora, quanto a outros que ficam no "come e dorme", irão. E já vão tarde! O bem público tem que estar acima de tudo e o bem público é o atendimento ao povo.
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