segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Justiça entra no caso

Ameaça de paralisação na maternidade Odete "Roit", ops... Valadares - no último Comunicação Total teve ouvinte que não gostou da brincadeira, então vamos sério mesmo. Parte do quadro de obstetras plantonistas ameaçou de cruzar os braços para não atender pacientes do SUS naquela que é a ÚNICA maternidade da região. Será que voltaríamos ao tempo da parteira para quem não tem grana para um plano de saúde? Arre...claro que não.

Tão logo a situação se tornou séria demais, reuniões passaram a ser praticamente horárias, mas nada de concreto foi acordado, nem se iriam ou não parar e nem quando haverá a ratificação de novo contrato entre Município e HNSG (no caso os médicos, digamos assim), intermediador. É bom lembrar que neste caso o Hospital só cede o local, o pagamento é feito pelo SUS, ou seja, Município.

Os médicos querem revisão de proventos, aumento no repasse do Município - hoje em 75 mil reais para 142 mil. A Prefeitura passa por problemas financeiros, a quebradeira tá geral, e o novo acordo não foi assinado, apesar de termos ratificados em agosto e promessa de colocação em prática no mês seguinte. A Justiça não deixou barato e deferiu liminar em ação cautelar da Secretaria para evitar paralisação dos médicos e suspensão dos serviços - o que obviamente geraria caos no setor de obstetrícia.

Ao entender destes dois jornalistas, a confusão toda parte da secretaria. Afinal, a responsabilidade do pagamento é dela, que ao não efetivar o aumento, os médicos ameaçaram parar. E depois vem com essa de intervenção. Ainda não identificamos o cerne dessa questão, e muito menos entendemos a atitude do secretário, que não fecha acordo, mas intervem na Odete Valadares.

A multa é salgada rapá, 1 mil reais diário por cada paciente que deixar de ser atendida. Hoje, segunda-feira, tava uma calma só, nem grávida No Prelo viu...e a vida segue, não sabemos qual será o próximo capítulo.

4 comentários:

Stefano Venuto Barbosa disse...

Sinceramente, não tem como perdoar a administração pública, que custou a interferir nesse caso. Primeiro o povo morre nas filas, agora não pode nem nascer, é o fim. Antes eu estava só decepcionado, agora estou irado.

Isabel Trovão disse...

Administração nova (!), gente nova, meninos de valor, parentes, amigos. Tudo pelo social em Sélagoa.

Anônimo disse...

Para Isabel Trovão:

Administração nova? Já tem um ano!
O que não tem é nada de novo!

Inocente disse...

Queria saber mesmo é quando a Justiça se pronunciará a respeito da contratação de primos na Prefeitura de Sélagoa...