quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cuidando do nosso jardim


A foto acima é da Lagoa da Catarina, uma das sete que dão nome à nossa cidade. Pode não ser surpresa para alguns, mas o que surpreende é que estamos em meio à um período crítico de proliferação da dengue. Fomos a equipe completa de dois jornalistas deste blog no local com o renomado professor Ramon Lamar, para averiguar a possibilidade de foco da doença.

Seu diagnóstico é preocupante. Apesar de não ter achado nenhum foco, a probabilidade de em poucos dias aquilo virar um imenso criadouro é grande. Isso porque as últimas chuvas se deram na quinta-feira, o ciclo total começa a completar agora.

E como a prefeitura cobra da população que mantenham a casa limpa se o próprio jardim público está completamente sujo e mal cuidado? Para poder cobrar da população, seria de bom modo o poder público fazer seu trabalho primeiro. Sabemos que para combater a dengue é preciso o empenho de todos, poder público e população. Mas neste caso, a prefeitura não fez o dever de casa.

O secretário de Meio Ambiente, Lairson Couto, prometeu uma limpeza do local na sexta-feira. Esperamos que até lá o local não vire um parque de diversão do mosquito transmissor.

9 comentários:

Anônimo disse...

Só um detalhe: o mosquito da dengue só faz criadouros em água limpa, o que não é o caso da Lagoa da Catarina.

No Prelo disse...

Ao amigo anônimo,
a frase do professor e biólogo Ramon Lamar foi a seguinte:

"É o paraíso do mosquito, uma mosquitolândia", ironizou.

Não fomos nós que dissemos, e sim uma pessoa da área, conceituado professor da cidade.

Obrigado pela contribuição
No Prelo

Anônimo disse...

tbm ao anonimo acima, independente de ser mosquito da dengue, no meio dessa sujeira nascem varios outros tipos de pragas urbanas. A questão é a lagoa da catarina é a lagoa do lixo. Que nojo. Já imaginou morar nas margens dessa lagoa suja.
Acorda PODER público.

Stefano Venuto Barbosa disse...

Um primeiro comentário, já existem pesquisas confirmando que o mosquito da dengue, já consegue procriar em água suja. Os mosquitos têm um ciclo de vida muito rápido e portanto a seleção natural atua muito rapidamente nessa espécie.
Um segundo comentário, observando-se a foto precebe-se, que o que se acumula ali é lixo doméstico, indicando que as pessoas também não colaboram. A população da lagoa já foi vítima de um foco ano passado, deveria se conscientizar. E a prefeitura como sempre devendo, com taxa de recolhimento de resíduos sólidos batendo todo ano nas nossas portas. A impressão que passa, é que entramos num carro e o motorista descobriu que não sabe dirigir, em cima do viaduto das almas. Triste e preocupante...

Anônimo disse...

Sem comentários, a foto diz tudo.

Anônimo disse...

Perfeito Stefano. A melhor definição até agora sobre nosso governante(?).
Pediu aos setelagoanos para que fosse o nosso motorista condutor e só depois que consegui assumir o volante é que se lembrou que não sabe dirigir. E o pior: também demonstrou que não tem capacidade de aprender. Triste cidade!

No Prelo disse...

Amigo Stéfano,
só a título de esclarecimento, para que literalmente a sujeira não fique para o lado dos moraores da Lagoa da Catarina. Toda essa lambança desce com as chuvas através da captação fluvial e desagua na lagoa. Ou seja, isso é sujeira de outros bairros que vai para lá.

Para melhor esclarecer, veja a reportagem completa no Boca do Povo de quarta-feira (procure com amigos se ainda tem) ou acesse no link http://migre.me/ljok .

Abraços a todos.

Perneta disse...

Num tem probrema não. Sélagoa vai ter istádio ilumiado e até chópin.

Isabel Trovão disse...

Certamente, o secretário-irmão do prefeito já tem a solução. Assim como o primo-consultor, aquele que ganha uma mixaria e adora o poder.