A informação que chegou através da assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de que "o prefeito trouxe 104,5 quilômetros de asfalto" para Sete Lagoas e região - através de convênio, diga-se de passagem - pode ter sido muito bem recebida quando o assunto é a região, mas internamente pouco vai mudar. A Avenida Norte Sul, cujo nome é Avenida Múcio Reis, vai ser beneficiada, mas e o restante da cidade? Todo mundo sabe que a dita cuja é obra importante para beneficiar o escoamento da produção local, daí a necessidade de coloca-la nos cascos.
Sabe-se também que é exigência de grandes empresas, como a Iveco por exemplo, que os municípios onde se instalam sejam dotados de infra-estrutura necessária para o transporte de seus produtos, daí apertam o governo estadual para liberar verbas com destinação específica. Cidades da região também serão beneficiadas e suas ligações com Sete Lagoas, ponto positivo por exemplo para a tão aguardada ligação com Araçaí, mas e as demais ruas da cidade, como ficam?
Cadê o asfalto para tapar a quantidade de buracos e melhorar a grande maioria das vias setelagoanas. Sete Lagoas tem ruas e avenidas praticamente intransitáveis. Não é culpa única e esclusiva desta administração, pois outras que passaram por estas bandas também pouco fizeram neste quesito, mas o que vimos atualmente é uma situação, no mínimo, caótica. No Prelo sabe que não adianta trocar o piso se redes de água e esgoto continuarão em maus lençóis e que, troca num dia, remenda no outro para obras de saneamento. Porém, algo tem que ser feito e com urgência.
Enquanto o Município desponta como um dos que mais atrai investimentos e cuja arrecadação cresce, sua infra-estrutura continua devendo e o pior, as reclamações aumentam a cada dia. A tal mudança de filosofia pretendida nas últimas eleições caminha a passos lentos, esperamos que comece a correr...
ENTREVISTA COM A PROFESSORA MAIRY
Há 2 semanas
7 comentários:
Vai ganhar o prêmio Pulitzer, o jornalista que encontrar uma notícia boa dessa administração.
Sempre o velho hábito provinciano da crítica pela crítica.
Caro anônimo, não sabemos se sua afirmação "Sempre o velho hábito provinciano da crítica pela crítica" é direcionado a estes dois jornalistas, mas por questão de democracia e mesmo diante de seu anonimato, publicamos. Caso nos seja dirigido, ao que tudo indica, você não acompanha o trabalho realizado em No Prelo e muito menos ouve o programa Comunicação Total da Rádio Santana FM, aos sábados, das 10 horas ao meio dia. Conforme está no próprio texto, salientamos que alguns problemas não são exclusivos desta administração e por isso não devem ser atribuídos apenas a ela, mas o que nos interessa abordar são algumas atitudes, até simples, que não são tomadas. Temos uma excelente relação com o prefeito e sua equipe de governo, motivo pelo qual somos sempre bem recebidos e há um respeito mútuo. Um administrador tem que saber ouvir críticas e cabe a ele assimila-las ou não. A você, obrigado pela leitura e continue a nos prestigiar neste espaço, mais uma vez dizemos, democrático.
E se o hábito da crítica pela crítica, foi direcionado a minha pessoa, o que posso dizer é que tenho 43 anos, sou setelagoanos, eleitor, independente, resido e trabalho aqui. O nosso colega anônimo deve morar na Suíça, onde pesca trutas, come chocolate e saboreia um bom vinho na lareira de sua casa nos Alpes. Ou então sofre de algum tipo de alienação mental.
Ao anonimo
Nós dê uma única razão para algum elogio.
Não quero fazer aqui apologia ao governo Leone, mas convenhamos, a equipe q estava em sua administraão moveu montanhas realizando obras; tantas q foi alvo de investigação pela CGU; enfim passou no teste e poderia fazer muito. Hoje membros da mesma equipe tentam trazer recursos e obras; mas CADÊ O PREFEITO QUE NÃO ACORDA DO SONO DE LEXOTAN??? Cada secretário faz o q bem entende! O tal pacto administrativo propalado pelo Secretário de Planejamento deve estar cheio de poeira. É o mínimo q se pode fazer: obras estruturantes dentro co conceito do PAC para colocar a cidade com algum plano estratégico de desenvovimento pro futuro; não esqueçamos q as cidades são organismos dinâmicos e devem ter tratamento digno pelos seus mandatários e uma visão futurista. Outra coisa q me irrita muito é a imprensa local em seus editoriais com frases de efeito para "ensinar" o q o prefeito deve fazer. Ora, quem se arvorou no cargo foi o próprio e portanto sua responsabilidade tem q ser cobrada a ferro e fogo; afinal AQUI NÃO TEM PALHAÇO!!
Lá vem alguem querendo ressucitar o Leone. Não é por que o presente tá ruim que vamos voltar ao passado que também não era lá estas coisas. A matéria fala de nossas ruas. Quantos metros quadrados o Leone fez de asfalto?
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