E não estou falando do cinema, aquele imóvel que está jogado às traças e que poderia muito bem ser usado como ponto cultural da cidade, assim como o Rivello.
Mas voltando ao assunto. O pepino que referimos é a liderança do prefeito na Câmara Municipal. A atual administração já teve dois vereadores como líderes no legislativo. O primeiro foi o Renato Gomes, que por ser o seu primeiro mandato, não conhecia as artimanhas (e maracutaias) que correm naquela casa. Depois assumiu Marcelo "Cooperselta", que hora pendia como situação, outra como oposição. Marinheiro de primeira viagem como vereador, Marcelo perece mais acostumado ao habitat do covil.
Mas na semana passada, Marcelo decidiu enviar uma carta ao prefeito, colocando o cargo à disposição. Ou seja, pedindo demissão do cargo. Ontem na reunião, de forma maliciosa, ele disse que era para o prefeito ficar mais à vontade e promover uma rotatividade do cargo. "Para outros vereadores poderem também experimentar o gostinho de liderança", disse.
E agora a rádio corredor começa a funcionar. Dizem lá na Câmara, que são poucos nomes cotados para ocupar o cargo novamente vago. Dentre tantos que há, sobraram apenas Milton Saraiva e Reginaldo Tristeza. Ainda me falaram assim: "Celsinho não assume, por que é irmão do prefeito. Renato não quer de novo o pepino. Gilberto já disse que não. Lico é novato. Ficam sobrando apenas Milton, Reginaldo e Caio, já que o Marcelo largou o osso".
Lá dentro se fala que Caio seria um nome. Mas questionei que Caio é oposição. Riram de mim. Sobram apenas Milton e Reginaldo, por exclusão. Outra fonte me garantiu. "Vão insistir com Milton".
Mas, pelo jeito, ninguém quer pegar o pepino.
ENTREVISTA COM A PROFESSORA MAIRY
Há uma semana
3 comentários:
Liderança? Defender o indefensável a troco de quê? Todo mundo está com medo de sair queimado, por se alinhar com tal molusco, que é a prefeitura de Sete Lagoas. Estamos no século XVIII em termos políticos, cortando cabeças, mas sem a queda da Bastilha.
A um prefeito de desempenho, no mínimo, decepcionante, ninguém quer morrer abraçado. A menos que valha muito a pena. A ver quem topará a empreitada.
Frederico Dantas.
Marcão, e os "nobres edis" (detesto este linguajar fingido)que foram eleitos na coligação vencedora, não sabem cumprir com as suas responsabilidades? Se nem eles querem representar o prefeito que nos dêem alguma satisfação.
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