terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Os mistérios daquela noite

O assunto da bomba no Saae - e não a bomba do Saae - já perderam força? Não para a gente. Tudo que foi publicado, falado e mostrado não passa, na nossa opinião, de um emaranhado de informações desencontradas, que mal explicam o que ocorreu naquela tarde/noite. Por isso vamos deixar uma série de questionamentos aqui, para que ao longo do tempo e das investigações, sejam elucidadas.

A começar do descoberta do artefato. Primeiro disseram que estava dentro da casa (ou barracão, como PK Ramon diz) das máquinas, depois que estava no telhado e por último entre a laje e o telhado. Enfim, onde estava a bomba? No barracão, como diz PK Ramon, tem laje? Outra dúvida é quanto ao momento que foi achado. Disseram que o zelador ouviu três explosões, ou barulhos, e o eletricista foi conferir o que era. Mas que tipo de barulho era? De bomba? Outra dúvida que ficamos foi quanto ao número e extensão da bomba. Disseram até que ela explodiriam o quarteirão inteiro (duvido), outros que tinha a potência de atingir 10 metros. Afirmaram que acharam 3 detonadores, mas já me informaram que foi apenas um.

Ainda: o mais curioso é que ficamos sabendo que antes do batalhão de operações especiais, o GATE, chegasse de Belo Horizonte, dezenas de pessoas manipularam o artefato. Os funcionários do Saae, a PM local. Enfim, segundo as palavras de um perito, contaminaram as provas e diluíram totalmente as chances de descobrir quem é o autor da façanha. Aliás, disseram-me que havia um suspeito, um funcionário com histórico dentro da autarquia que fora exonerado um dia antes. Ele foi treinado no Iraque? Ele é um terrorista em potencial e já tinha a bomba em casa esperando a oportunidade de lançar contra seus chefes?

Enquanto a bomba não explode, esperamos as respostas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho algumas dúvidas também:
- Não é preciso um registro especial e autorização do Exercito Brasileiro para comprar tal artefato?
- Das bombas que foram compradas para destruir umas pedras na construção de uma rua lá no bairro Mata Grande(?), na era Leone, sobraram algumas? Elas foram para o estoque da Prefeitura ou do SAAE? Considerando que tenha sobrado e que elas foram estocadas com segurança por ser material controlado, será que elas ainda estariam lá?
- Se esse artefato havia sido antes estocado no SAAE ou na Prefeitura, quem eram os responsáveis ou as pessoas que tinha acesso a ele?
Especulações... especulações... e especulações...