segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Problemas sem solução?

Este é mais um texto-desabafo. Daqueles que vira e mexe a gente coloca aqui, na inspiração de coisas que nos incomoda. Deixando o nariz de cera de lado, há coisas que entra ano e sai ano, continuam as mesmas. Duas delas devem ter dezenas de textos aqui neste blog. Mas vamos lá.

A primeira questão é a dengue. Todos os anos parece que revivemos o ano anterior, em alguns casos de uma forma piorada. Este ano o número de casos notificados praticamente triplicou em relação a 2009, e mesmo assim, podem não refletir a realidade. Segundo o próprio secretário de saúde, Jorge Fernando, muitas pessoas deixam de procurar o posto de saúde ou um hospital, tratando em casa mesmo. Ou seja, esse número pode e deve ser muito maior. Só para nossos amigos-leitores situarem, já foram notificados em 2010 3,9 mil casos, contra 1 mil ano passado. Foram confirmados até agora 3,2 mil casos, e apenas 1,5 mil em 2009. O secretário afirmou que 90% dos focos estão dentro das casas, ou seja, joga a sujeira para a população.

Sabemos sim que a população tem a sua responsabilidade no combate à dengue, pois é preciso cuidar o seu próprio quintal. Mas isso é questão de conscientização, educação, para ser mais exato. Já dissemos, e repitimos: a educação, a cultura, o esporte e lazer, são pastas tão importantes quanto a saúde, e merecem um aporte de recursos melhor aplicados, que, com certeza, vão contribuir para esse combate.

Outro caso infindável e repetitível todos os anos são os famigerados buracos. Já começaram a submergir das profundezas das mazelas da secretaria de obras e invadir nossas ruas. É até cansativo escrever um texto sobre buracos nessa cidade, são repetitivos, monotemáticos, pois ao que nos parece, não tem solução. Por isso nos atemos a apenas citar o assunto, pois será igual a todos os outros.

E parece que tudo se repete neste final de ano... Assim como Papai Noel e amigos ocultos.

6 comentários:

Ramon Lamar disse...

E repetem-se também as promessas para o ano vindouro e as explicações sobre porque as promessas do ano anterior não se tornaram realidade...

Anônimo disse...

Com esta atual inADMINISTRAÇAO vocês vão repetir esta nota nos p´roximos 2 anos.

Stefano Venuto Barbosa disse...

Eu tenho a solução: usar os mosquitos da dengue para tampar os buracos das ruas.

Anônimo disse...

Enquanto não houver alcance para que a solução dos problemas da dengue passa por adesão, também, da comunidade, vamos continuar a ter matérias e comentários infelizes como estes aqui postados.
Acorda Sete Lagoas, esqueçam a política e vamos lutar para melhorar nossa cidade.

No Prelo disse...

Ao Sr. Anônimo,
antes de tudo, respeitamos os comentários de todos aqui, inclusives de pessoas anônimas, que por um motivo ou outro, não querem revelar seu nome. Mas pedimos também respeito aos comentário de outras pessoas.

Em seu comentário, não sei a que se refere, qual comentário e se também ao texto postado.

Infelizmente sabemos que a população tem parcela de culpa, e falamos disso nele. Informação é o que mais se tem sobre a dengue nas ruas, basta aplicá-las. Mas sabemos também que o combate passa pela premissa da educação, boa educação, dada à nossa população, o que é uma política pública. POr isso jogamos de volta ao poder publico um pouco da responsabilidade. Pessoas com boa educação (ai digo escolar mesmo), terão mais consciência.

Continue opinando em nosso blog, mas tenha a educação de respeitar a opinião dos outros. É básico.
Abraços

Anônimo disse...

Ao ultimo anônimo.

Você pede para esquecermos a política e lutar para melhorarmos a cidade. A população vai ter que tampar os buracos de nossas ruas também? Nós é que vamos comprar os materiais?
É boa idéia? Cada morador compra e transporta um m3 de asfalto ou mesmo concreto e junta os vizinhos e fazem o serviço.
Tenha dó puxa saco.