segunda-feira, 25 de maio de 2009

Conclusão: Fede mesmo!!!

A nossa nobre Câmara Municipal deu uma resposta à sociedade na semana passada. Não que nós não a soubéssemos, mas valeu porque veio de uma fonte "mais oficial" que não eram nossos narizes ou nossa imaginação. Depois de árduo trabalho e visitas, uma comissão criada na Casa concluiu que realmente as Estações de Tratamento de Efluentes (ETE's) da Cedro Cachoeira e Itambé realmente soltam uma catinga inquietante, sobretudo para os que moram perto das duas indústrias.

Apesar de a ETE da Cedro ser "menos moderna", ela fede menos do que a da Itambé, que logicamente fede mais. A conclusão para o "fede mais" é porque a Cedro possui uma "cortina de eucaliptos" - nome bonito - e está mais longe do nariz da população. Já a da Itambém está bem na junção de Coronel Américo com Dr. Renato Azeredo e a tubulação que passa rente ao canal do Córrego do Diogo seria um motivo para o "odor fétido" que também sai pelas redes de captação das vias.

Menos mal que não é coisa da nossa mente aquele carniça que sai das ETE's. Pensávamos, como escrito em post anterior de No Prelo, que havíamos sido atingidos por uma esquizeofrenia coletiva que nos levava a imaginar sentirmos o fedor. Agora, pedir compensação fiscal para que as empresas possam adquirir equipamentos que eliminem ou amenizem o odor é muito né não? Não seria obrigação delas compra-los e deixar de vez aquele fedor? Mas em se tratando de Sete Lagoas...tudo pode acontecer.

6 comentários:

Renato disse...

Tem coisas em Sete Lagoas que fedem muito mais...

Anônimo disse...

Caros Jornalistas

De fato em Sete Lagoas ... tudo pode!!???
Pode canalizar um corpo d'água sem nenhum tipo de licenciamento ambiental...
Pode ocupar área pública, destinada a um parque linear, nos termos da Lei Complementar que dispõe sobre o Plano Diretor do Município de Sete Lagoas...
Pode distribuir panfletos de propagnda,aos montes na área central da cidade...
Pode ocupar áreas verdes e institucionais do Município, como se áreas particulares fossem...
Pode retirar o reservatório de água que servia a um Hospital Público e transferi-lo para as proximidades de uma Condomínio de luxo para abastecimento de seus futuros moradores...
Pode tanta coisa...
Por que não poderia torturar os moradores da região do entorno da Itambé e da Cedro Cachoeira, bem como os traseuntes e aqueles que desembarcam do Terminal Rodoviário com aquele mau cheiro insuportável???!!!
Afinal Sete Lagoas, não se insere no contexto local ou regional, nossa cidade tem suas próprias regras... regras do Patrimonialismo, que ordenam o espaço urbano, regulam o exercício das atividades privadas...enfim, tornam a cidade cada vez mais "deles" e menos "nossa".
Somente um desabafo...
Assinado:Urbano/Ambiental

O Coyote disse...

O mais hilário nisso tudo, se não fosse trágico,como os jornais veicularam foi que "a edilidade"chegou a conclusão que as empresas tem como sanar o problema, bastando para isso investir $$$$$$$.E a sugestão da "Edilidade"???Que a PMSL dê incentivos fiscais e descontos em tributos para as empresas em questão.Ora, que cachorrada.Isso é típico da câmara...As empresas poluem,acabam com o meio ambiente,incomodam a todos e é o poder público que tem que pagar por isso?Meu Deus, quando é que esses energúmenos farão alguma coisa boa pela cidade???
Nossa cidade vai acabar como Sodoma e Gomorra?Essa câmara é uma sodomia só.

Paulo do Boi disse...

Vamos pensar...

O ano passado fui expositor em uma audiência pública sobre turismo. Todos saímos da audiência com a expectativa de melhorar nossa recepção ao turista...

Quando o cidadão chega na rodoviária e desembarca, a primeira sensação que ele tem é de "nó nas tripas". Ele corre para um banheiro próximo para vomitá e lhe bate uma vontade de voltar no mesmo ônibus que o trouxe... Aí ele vai para rua pensando que o fedô é da rodoviária ou do ônibus que lhe trouxe, tamanha surpresa, quando ele percebe que o desafeto, que lhe atordoa as narinas, vem da rua. O desespero bate e nada, nem mesmo um sal de frutas, consegue dar a volta naquele mal estar. Aí ele olha para conferir a sola do sapato afim de ver se ele pisoteou algum "troço". Mas o desconsolado "turista", visitante acaba descobrindo que a cidade que veio visitar fede. Que belo cartão de visitas estamos oferecendo para o nosso visitante...
Quem sabe, se não parassemos de consumir os produtos destas empresas, que produzem este fedô, as coisas melhorariam? Ou se talvez conversarmos com as grandes redes de supermercado de nossa cidade e deixassemos a sugestão para que não comprem na mão de quem joga bosta em nossas narinas?

Já estou satisfeito de saber que aquele constrangimento mal cheiroso, não era invenssionismo de minha mente artística.
Puxa vida! Pensei que estava entrando em estado de esquisofrenia social conjunta.

Será que tá tudo fedendo mesmo?
Será que aqui tudo pode mesmo?

Até quando?

Um abraço!

O Coyote disse...

Uai,censuraram meu comentário?
O que eu disse demais?
Ofendi a "edilidade"?
Não estamos num país livre?

stefano disse...

Em relação a Itambé, já tive a oprotunidade de vistoriar suas "entranhas". A Comichão da Câmara não disse nada do ácido sulfúrico para neutralização de pH? Outra, onde está escrito que poluir é permitido? Já ouviram falar do Itaú Power Shopping? Pois é, lá existia uma (pasmem) fábrica de cimento. A população de Contagem foi à luta e relocou-a fora de lá.
Povo de Sete Lagoas, uni-vos.