Desde o início a reinauguração do Restaurante do Trabalhador nos cheirava confusão. Com uma grande publicidade na imprensa, o evento tinha todos os sinais para se tornar um prato cheio para os professores, em greve desde o dia 20 de abril, usarem como ponto de manifestação. Apostamos nossas fichas nisso, e acertamos.
Estava tudo preparado. Quando chegamos no local, às 10h30, os professores já estavam lá, com carro de som e bandeirinhas, prontos para recepcionar Maroca com suas reivindicações. Chegamos a conversar com a líder do movimento, Carminha, que nos disse que o grande problema é o jogo do empurra-empurra, já que ninguém dá uma palavra final sobre o reajuste de salário da classe. Segundo ela, cerca de 70% dos funcionários das escolas públicas, e não só os professores, aderiram a paralisação.
Mas o ingrediente final não chegou. Maroca não apareceu no horário marcado, o que de certa forma deu um banho de água fria nos manifestantes. Foi formada uma fila para entrar no local e simplesmente as portas foram abertas, como um dia comum. A assessoria de comunicação nos informou que o prefeito estava reunido com secretários, justamente para discutir o reajuste dos servidores. Ele teria aparecido apenas depois do meio-dia e almoçou por lá. As más línguas falaram que ele se acorvadou, ficou com medo da pressão.
O certo é que faltou o tempero do almoço de reinauguração...
ENTREVISTA COM A PROFESSORA MAIRY
Há 2 semanas
2 comentários:
Pelo que fiquei sabendo, na verdade o prefeito não almoçou no restaurante popular, nesse horário ele costuma tomar o café da manhã. Político deveria ser obrigado a colocar os filhos na escola pública, aí sim tenho certeza que teríamos escolas suíças no Brasil.
Não conseguem acertar nenhuma por completo. Na REinauguração do restaurante, faltaram cadeiras e outras estavam quebradas, o que é inadimissível depois de mesmes fechado. Não tem ninguem para olhar isto? Maroca, se ama a cidade, faça-nos um grande bem: PEDE PARA SAIR!
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