Há males que vem para o bem, já dizia o ditado. Em um momento que a cidade carece de uma liderança, a própria população começa a sentir que as coisas podem andar com suas próprias pernas, é preciso apenas arrumar as tais pernas. Entendamos a partir de dois casos concretos na cidade.
Está marcada para a manhã desta terça-feira uma grande manifestação em favor da criação do Parque da Lagoa da Chácara. Uma entidade não governamental, o Instituto Municipal de Meio Ambiente e Cultura (IMMAC), se juntou ao Bloco do Boi, que abraçam esta causa. Aliás, mais um caso estranho em nossa cidade. Primeiro a Câmara Municipal aprova o parque. Depois vem o prefeito e veta o parque. E por último a Câmara aprova o veto, contrariando a primeira decisão.
Mas de volta ao assunto principal. A passeata está marcada para as 8h, e sai da Praça da Feirinha, a Dom Carmelo Mota, em direção à outra praça, Tiradentes. Estimativas são de que cerca de 1,5 mil pessoas devem participar do evento, jovens e crianças em sua maioria, tudo com o apoio da PM.
Outro caso é também de um organização criada recentemente, o coletivo Colcheia, formado por pessoas de diversas áreas em prol da cultura. No início de setembro, o coletivo vai organizar um debate junto à classe artística, com o objetivo de chamar a atenção da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Pelo andar da carruagem, se a coisa não sai por bem, deverá sair através de forma de pressão.
Ambos casos refletem uma sociedade que começa a se organizar, como forma de assumir seu papel em uma política do nosso século, e não aquela que tanto já nos cansamos de denunciar neste blog.
ENTREVISTA COM A PROFESSORA MAIRY
Há 2 semanas
5 comentários:
Marcão, no caso do verbo unir, acho que o certo seria "uni-vos".Só para colaborar.Abraço.Alessandra Lisboa
Acho interessante essa questão da lei de incentivo a cultura, cada seguimento puxa a brasa para sua propria sardinha , o que se tem visto em prol das artes plasticas da cidade tbem tem que valorizar o teatro ,nusica e dança esses tbem andam pelas proprias pernas nos bares, no casarão....e por ai vai,o pessoal que trabalha com musica autoral se vê obrigado a inserir no repertorio covers clichês para prender atenção do publico , mas ai me lenbro de lições do passado,secretarios de cultura e seus "sectarios" usufruindo de verbas, é claro não havia movimentos para pressiona-los a democratizar esses fomentos de cultura,agora vejo mobilização nesse sentido, atraves do Coletivo colcheia que tomara se transfome em uma semifusa para alcançar seus objetivos
Alessandra, valeu pelo toque. E a passeata estava sensacional, união de Cultura e Educação pela mobilização quanto à questão ambiental.
Marcão, os dados estão lá no meu blog: ramonlamar.blogspot.com
Abração!!!
Uma administração que não consegue nem mesmo fazer a limpeza pública da cidade é impensável que consiga fazer algo para a cultura, o meio ambiente ou para a melhoria do trânsito na cidade.
Portanto é louvável a iniciativa de mobilizar a população para defender os interesses da coletividade. Se conseguirmos o básico, já seria uma grande vitória, mesmo por que, a inércia e a inoperância do poder público municipal é a marca registrada desta administração.
Lamentável!
Geraldo Donizete
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