segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Carnaval e filosofia


A imprensa divulgou essa semana que nosso querido carnaval não terá a já tradicional folia dos blocos de Sete Lagoas. Não estamos aqui para discutir as escolhas da administração municipal, mas algumas atitudes nos levam a filosofar em torno da Festa do Rei Momo, que tradicionalmente não caberia qualquer filosofia, mas neste caso, cabe muito bem.

Como pode ser observado, a prefeitura alega que não há dinheiro em caixa para bancar os quatro blocos da cidade. Mas usou até mesmo a ilegalidade para não repassar qualquer verba para o carnaval de rua. Eles disseram que os blocos não tinham registro formal para receber verba pública.

Ai que inicia nossa filosofia. Tradicionalmente o carnaval é uma festa do povo - apesar de pessoas ganharem rios de dinheiro com a segregação entre elite e povão na festa. Os blocos são manifestações populares, feitos de forma espontânea, sem qualquer pretensão de formalidade. Não é isso o espírito carnavalesco? Então deixamos a pergunta: porque os blocos precisam tanto serem formais e legais juridicamente? Por que será que precisam burocratizar até mesmo o carnaval? Será que a ilegalidade não os tornam legitimamente uma manifestação cultural espontânea? Será que o caminho indicado pela administração de legalizar de forma jurídica os blocos não os vão tirar essa espontaneidade?

Alguns secretários deveriam subir com seus caros sapatos importados o bairro Santa Luzia, ou Garimpo, e conhecer de perto o trabalho feito pelos blocos, que vão muito além do simples resgate ao carnaval tradicional. Muitas vezes eles assumem uma responsabilidade do poder público, e que não é visto por quem tapa os olhos para as áreas de vulnerabilidade social.

Obs.: Em tempo... Um dos nomes mais importantes neste resgate do carnaval de blocos, o grande Saúva, nos contou que em uma das reuniões na prefeitura, um secretário teria dito a seguinte frase dirigido à eles: "Vocês não existem". Sabemos que o secretário queria dizer que eles não são legais juridicamente. Mas que a frase pegou mal, isso é verdade. Por isso o próprio autor da frase pediu desculpas logo depois ao nosso amigo Saúva, mas já parecia tarde demais.

34 comentários:

Anônimo disse...

O que é que isso companheiros? Estava presente na reunião como fotógrafo e a coisa nao foi bem assim nao. Este valoroso pessoal que faz o verdadeiro carnaval de rua, pelas negociaçoes com administraçoes anteriores ja vieram armados. O nao existir na linguagem de advogado quando nao se tem CNPJ é comum. O que nao é comum foi a proposta que prefeitura fez para os Blocos. Trabalhar continuadamente em parceria. Nao apenas na época de carnaval com sempre foi feito. O trabalho que estes artistas fazem junto às comunidades mais carentes é imprescíndivel, principalmente agora com tanto desemprego. Vai ter que formalizar sim, inclusive para entrar em programas sociais de micro créditos, através de cooperativas.Tem muita coisa acontecendo neste país que a maioria desconhece. Estive presente na Feira de Agricultura Familiar em Brasilia que aconteceu dezembro passado, que coisa incrivel. Participaçào de varias cidades de todo o Brasil, inclusive Montes Claros. Cada um apresentando aquilo que produz. Produçoes de fundo de quintal e todos com CNPJ.Nao consigo entender porque estao com este comportamento, sairao todos de maos dadas. Ver fotos em Caminhadas Fotos e Textos(link neste blog). E voces No Prelo, é bom aprofundar nas coisas para nao correrem o risco de opiniões parciais.

Quim Drummond

No Prelo disse...

Caro Quim Drummond,
como bem dissemos no início do texto, não vamos entrar nos méritos das escolhas da prefeitura.

O texto em si trata de filosofar sobre o carnaval, que como uma manifestação popular, caberia CNPJ ou não. Não estamos criticando o que foi proposto pela prefeitura, apenas tratamos da coisa como uma dualidade entre legalidade e a ilegalidade, sendo que carnaval é tradicionalmente uma festa espotânea, e não empresarial.

Agora, sobre o caso contado, demos até o nome do nosso amigo Saúva do que foi dito em reunião, para que os fatos fiquem claros. Se quiser, damos até o nome do secretário que disse tal frase, e ainda o telefone do Saúva para confirmar a história.

Esperamos realmente que eles trabalhem em parceria, mas que este ano o carnaval não terá os tradicionais blocos, isso é fato, não há como negar.

Venhamos e convenhamos: carnaval é uma história totalmente diferente de pequenas empresas grandes negócios.

Abraços

Anônimo disse...

Esta colocaçao do Humberto,responsavel pela licitaçao, eu ouvi. E até assustei com reaçao o Saúva(ele terá o seus motivos), inclusive pedi a ele para ter calma e que em meados de março possivelmente teremos um Forum Cultural para podermos colocar mais nossa opiniao. O que te garanto, é que esta administraçao esta sensivel a este problema. So que nao vao fazer igual faziam antes. Chegava uma verba especifica para o fim,atraves do deputado Marcio Reinaldo, a prefeitura repassava para determinado grupo musical que fazia o repasse para os blocos.Isso a primeira vista parece ajuda. Mas algum dia fizeram algo para que este pessoal se tornasse autônomo e independentes. Nao, eles nao querem que ninguem se promova. Eles querem sim, é trazer o povo no cabresto. Quem sabe com esta conversa a gente nao muda o carnaval da cidade? Voces estao certissimo quanto o valor cultural e social. Na verdade, o que eu sinto dentro de mim é que o AI5 tivesse caído agora em Sete Lagoas. E VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

Anônimo disse...

Caros jornalistas:
Eu, como cidadão espero que todo dinheiro público tenha endereço e aplicação conhecidos e que o seu gasto seja por quem seja feito deve ser conhecido e público, para que possamos avaliar a sua utilização, seja um bloco de carnaval (que devew sim ter CNPJ) ou ppor um secretário.
Todo o resto é filosofia barata.
Abs

Astufio disse...

Caros amigos,
A discussão é boa e tenho uma opinião a respeito. Não ter carnaval é um prejuízo muito maior do que a legalidade dos blocos com CNPJ tudo direitinho. Sei que a prefeitura está tentando fazer tudo conforme a lei, e é isso também que nós queremos, mas, teria que haver uma solução paliativa, bem planejada, uma boa idéia, daquelas que deveriam vir de secretários que recebem 5.000,oo por mês. Jogar a culpa nos ombros só dos blocos, que são formados de pessoas simples do povo, e que lutam dia a dia para levar às ruas a alegria do carnaval, do verdadeiro carnaval feito pelo povo, nas ruas, sem cobrança de nenhuma taxa, de compra de abadás, etc... é no mínimo uma crueldade. Falar que as administrações anteriores estavam erradas, também não é desculpa, que está no poder é a atual administração e cabe a ela resolver o problema.O problema da legalização me parece que caiu como uma luva para uma desculpa formal. No mais, convido a todos a verem nos dias de carnaval, uma cidade deserta, morta, para o carnaval, para as manifestações populares, para a vida.

No Prelo disse...

Caro Anônimo,
há outras formas de se fiscalizar o dinheiro público, além de CNPJ. Somos totalmente a favor da prestação de contas dos bens públicos, e quem nos conhece direitinho, esse discurso fazíamos há muito tempo, bem antes de qualquer posse.

Faça como estes dois jornalistas, vá até o Garimpo e conheça o trabalho destas três pessoas que aparecem na foto. E depois volte aqui e nos diga se realmente precisa de CNPJ.

Abraços

Anônimo disse...

O eu gostaria saber é se existe diferença entre as dificuldades que os blocos estao vivendo das dificuldades dos desempregados, dos sem tetos, dos sem nada para sobreviver?

Anônimo disse...

PARABENS,

Indicado por um amigo, tive agora acesso e conhecimento ao blog de vocês. Que felicidade. Opinião! Independência! Coragem de publicar!
São de veículos e pessoas assim que a cidade está precisando. Continuem em frente.

Quanto ao tema do carnaval, quando se quer atender ao povo e suas manifestações e necessidades e quando se tem honestidade com a aplicação dos recursos públicos, as soluções são buscadas, com CNPJ ou não. Carnaval tem data e a papelada não.

Emílio de Vasconcelos Costa

Anônimo disse...

Soube que Chapinha está voltando para moralizar a administração pública municipal setelagoana. Novos tempos...

Anônimo disse...

Eu soube também que a princesa Isabel está voltando...

Anônimo disse...

Ela ajudou a financiar a campanha de alguém?

Anônimo disse...

“Todo carnaval tem seu fim”, frase bem sugestiva do Marcelo Camelo (Los Hermanos) que encontrei na net. É lamentável ver o Carnaval de Sete Lagoas agonizando. Vi o Paulo Henrique de Souza, Paulinho Boi da Manta, grande amigo da época do Sete Dias e atualmente presidente do Conselho Municipal de Cultura se pronunciar na Câmara Municipal na tentativa de “salvar” a nossa Festa do Momo. Puro e justificado desespero. Foi lá, falou com a alma, com o coração, com as palavras de quem batalha para levar prá frente parte do que restou de nossa cultura carnavalesca. Agora, falar de CNPJ, IRPF, CPF, CI, ITBI, INSS, BLA, BLA, BLA, BLA é uma brincadeira de extremo mau gosto. Se for prá brincar prefiro falar de: ARISTOCRACIA, BUROCRACIA, INCOMPETÊNCIA, ARROGÂNCIA, INSOLÊNCIA, MENOSPREZO, DESDENHO e outros adjetivos que estão muito na moda em nossa cidade.
P.S: “Se a única coisa que de o homem terá certeza é a morte; a única certeza do brasileiro é o carnaval no próximo ano”, um Trecho do livro 'Em Liberdade' de Graciliano Ramos, também bem sugestivo.

Anônimo disse...

Caro Renato


Qualquer pessoa de bom senso e que tenha acompanhado a política nestes últimos anos pode apontar o prefeito que teve seriedade com relaçao ao trato do que é público.Alguns poucos( se for tres é muito) partidos tem ideologia, e nao veem o poder como maneira de repartir entre os seus as verbas que saeem do nosso bolso. A delapidaçao e a degradaçao dos serviços públicos vem ano a ano crescendo assustadoramente.Querer fazer discurso em cima de um problema que há muito esta instatado e emitir opinioes como Renato Alves de que "eu ouvi falar " é no mínimo irresponsabilidade diante de um assunto que requer nao apenas "tome aqui a verba" mas o acesso destes grupos à legalidade e o seu funcionamento diário atraves de cooperativas de trabalho resgatando todas estas pessoas à sua verdadeira cidadania.
Mesmo tendo escolhido com muito orgulho a profissao de fotógrafo, o que aliás me permitiu ver muitos coisas com imparcilidade, a participaçao na política partidária, PCdoB, PMDB e PSB, me trouxe uma visao dúbia com relaçao ao poder: será que serve apenas para pessoas de mal caráter? Fui conhecer mais a fundo a índole e o carater do atual prefeito durante a campanha e fiquei surpreso de ver que ainda existem pessoas como ele. O estar na administraçao é por acreditar que algo novo irá acontecer nesta cidade. Melhor antendimento na saúde, maior valorizaçao ao professores, administraçao participativa, fortalecimento dos conselhos, parceria com entidades filantropicas, exposiçoes itinerantes, um carnaval de rua, que gere renda e que atraia mais turistas para a cidade. Porque voces nao aproveitam para dar suas contribuiçoes? A crítica é muito bem vinda, mas se nao for fundamentada ela caia no vazio ou pode causar danos irreparaveis.

obrigado

Quim Drummond

Anônimo disse...

Tomara que tenham o mesmo zelo com o dinheiro público na hora de contratar servidores sem concurso público, fazer obra, patrocinar exposição agropecuária, carnaval fora de época, festa de igreja...
Quim e demais assessores (anônimos ou não), como perguntar não ofende, por onde anda Chapinha?

Marina Santos disse...

"O poeta municipal
discute com o poeta estadual
qual deles é capaz de bater o poeta federal.

Enquanto isso o poeta federal
tira ouro do nariz."

Política Literária, de Drummond (o Carlos)

Anônimo disse...

Email enviado ontem ao prefeito Mario Maricio Campolina Paiva por mim Joaquim Drummond Neto:

MEU CARO AMIGO MAROCA, ESPERO QUE A VINDA DO CHAPINHA PARA ESTA ADMINISTRAÇÃO SEJA APENAS UM BOATO

Anônimo disse...

Quim, soube que Chapinha já ajudou muito a atual administração, mesmo fora dela. O senhor sabe como.

Anônimo disse...

Arrependimento...

Maldita a hora que fiz a promessa de ficar calado durante 60 dias.

Os debates estão quentes, e eu de fora só lendo-os.

Robson.

Anônimo disse...

Senhores:Depois de longo e tenebroso inverno, estou de volta(muito trabalho aqui na repartição).
Estou me deliciando com as opiniões alheias, com a bravura do Quim em defender seu $$$$$$, da amargura do Renatinho(ele não gosta que o chame assim, pois não me conhece, mas eu conheço sua competência). Estou perplexo de colocarem o Humberto como bode expiatório nesse episódio. O problema dele é a honstidade e franqueza,atributos muito raros por essas paragens.
Mas o grande problema, que a PMSL não diz é que ela está quebrada. O Rei Leo I(e tomara que seja o único)e seus asseclas saquearam a prefeitura. Tem fornecedores de pires nas mãos pedindo pelo amor de Deus para receber.E isso vai demorar para ser regularizado.

Anônimo disse...

Tá faltando dinheiro? Ué, porque não economizam com os parentes?

Anônimo disse...

É bom jogar pedras, principalmente de longe, lá pelas bandas de Brasília!

Anônimo disse...

Os comentários deveriam se ater ao tema do texto inicial, para não perdemos o fio da meada dos debates.

Chapinha é passarinho extinto! Já passou. O assunto aqui é atual, é Carnaval!

Está livre a palavra!

Anônimo disse...

Jogo a pedra mas não escondo a mão. Nem sou covarde para me esconder no anonimato. Tanto que o senhor sabe onde moro e o que faço. Qual o problema? Tem cargo não concursado na prefeitura?

Anônimo disse...

É uma pena que após levantar algumas questões da "cultura de bolso" da "política" da nossa cidade a quem a resuma em apenas $$$. Preste atenção moleque!

Quim Drummond

Anônimo disse...

Agora ficou tudo esclarecido. É incompetência mesmo. Márcio Reinaldo conseguiu R$ 300.000,00 no Ministério do Turismo para ao carnaval de Sete Lagoas desde a ano passado na adm anterior.
O atual, não regularizou o convÊnio e perdeu a verda. Ela não, a cidade é que perde.

Anônimo disse...

A é? Fala para o deputado provar isso na imprensa,sabidão!

Anônimo disse...

Essa discussão transpassa do filosófico para o doutrinário: o agente público só pode fazer o que é expressamente autorizado por lei!
Existem pessoas que têm dificuldades em seguir normas. Não é o meu caso - não fui eu quem as criou.
A organização (jurídica) dos blocos só trará benefícios para eles, que poderão usar benefícios das leis culturais, poderão participar da verdadeira "industria do carnaval temporão", fazendo carnaval o ano inteiro, receber verbas e doações.
O contrário disso só interesa aos paternalistas.
Temos blocos com 30 anos de batalha, outros com menos; a lei que exige regulamentação tem 16 anos. Não é justo cobrar de uma administração de 45 dias a solução dessa inércia de tantos anos = simplismo barato tachar de excesso de burocracia. Outras cidades menores já conseguiram organizar o carnaval, faltou até aqui boa-vontade (de todos os lados). A hora agora é de consertar isso tudo.

Anônimo disse...

Caro Anônimo:
Incompetência de quem??
Você não leu o convênio pelo visto:
o convênio é para executar somente com "pessoa jurídica"!
Te pergunto quem é incompetente = (assinale a alternativa correta)

a) o deputado que arrumou uma verba para OUTRA cidade que não essa S Lagoas (ninguém tem CNPJ);

b) as escolas/blocos/trios que não se regulamentaram apesar de tantos anos de chão;

c) os "super-heróis" da nova administração que não conseguiram nos 45 dias consertar as mazelas dos 141 anos da cidade...

Seja pelo menos justo na sua escolha...

Anônimo disse...

Apelou! Perdeu!

No Prelo disse...

Caro João Guilherme,
concordamois em parte com sua colocação.

Mas discordamos no ponto em que a cultura deva ser tratada de forma empresarial, através de CNPJ. Bloco carnavalesco em Carnaval Temporão? Não sei se seria uma idéia assim tão boa. Mas está aí uma alternativa para os blocos e administradores públicos.

Os blocos podem sim ser usados de forma social durante todo o restante do ano, mas de outras formas.

Obrigado e abraço

Anônimo disse...

Para João Guilherme.

Se perder R$ 300.000,00 para serem gsstos na cidade e fazer festa para o povo não é incompetência, então estamos fudidos pois vai ser assim por 4 longos anos.
Vamos as respostas:

a) O Deputado Márcio Reinaldo não pe o incompetente pois ele arrumou a verba PARA O CANRNAVAL DE SETE LAGOAS e não para blocos específicos que não tem CNPJ ou para outra cidade. Se a administração tivesse interesse na cidade e no povo, criaria alternativas para usar a verba e fazer carnaval para o povo com verba federal.

b) As escolas e blocos são mainisfestações populares legítimas e tem que fazer é isto mesmo. Quanto a burocracia, devem ser apoiados pela secretaria de cultura e se as adms anteriores não fizeram, não pode ser desculpa para não apoiá-los agora. Com transparência a verba pode ser transferida sim para eles.

c) Os "nada super herois" não tem obrigação de consertar nada em 40 dias mas já demonstram que vontade e cometência não vão ter nem em 40.000 dias. Alem do mais, não fael em mazelas de 141 anos como se todos nada nunca fizeram. Lembro que Sete Lagoas já teve carnavais muitos bons, em todos os estilos e para todos e isto não pe mazela e foram pessoas que o fizeram. Não venha com esta de que a cidade vai começar agora com os "puros".

Por fim, o Deputado falou na perda na verba na Rádio Cultura.

Anônimo disse...

Caro João Guilherme
Fica evidente que sempre que se pretende mudar as coisas, ainda que pra melhor, encontramos resistências.
Precisam ficar atentos e perceber que isso será bom é para os blocos, que não mais dependerão da boa vontade de certos políticos cabresteiros.
Por que não a professionalização do carnaval? Pensam que é diferente no RJ? Lá e em outras cidades é empresa mesmo - o benefício social é contabilizado, como também na Bahia ocorre com os blocos e trios.
Cultura popular legalizada sim. Sem medo, sem precisar esconder!

Anônimo disse...

O dinheiro nem veio.
Até ontem não estava na conta.
Falou que viria mas não veio nada de Brasília - estão discutindo à toa.
Não se perde o que não tem: não tem dinheiro nenhum de deputado nem tempo de arrumar nada pra este ano.
Estão jogando conversa fora.

Anônimo disse...

Para Zé Linguiça,

O dinheiro não veio porque os "ágeis e competentes" não abriram a conta bancária especifica do convênio a tempo e quando abriram não depositaram a contra-partida.