quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

"Muito bom" disse ele. 'Mais' pra quem?

A Câmara de Vereadores realmente é uma fonte interessante para estes escribas e também para todas as colunas de bastidores dos jornais da cidade. Na última terça-feira, estava a equipe completa dos dois jornalistas de No Prelo, sentados bem na primeira fila ao lado do nosso amigo Celso Martinelli (Sete Dias), para acompanhar de perto as explicações da secretária municipal de Educação aos vereadores (Leia tópico anterior).

Bem, já ao final da reunião, o presidente da Casa, vereador Duílio de Castro, indagou a Sra. Maria Lisboa em relação a um requerimento dos edis sobre o vale transporte dos funcionários do setor em Sete Lagoas. Até então, o pagamento deste benefício era feito via "Transcard", que para quem não conhece é o cartão de passagens da Turi, uma empresa particular. Em relação à benevolência da administração passada para com a empresa, isso são outros quinhentos - até porque na terra da banan, ops, Sete Lagoas, sempre se dá um jeitinho.

Fato que nos chamou a atenção é que a secretária respondeu ao Duílio que já a partir de março o transporte será pago através de ajuda de custo, no próprio salário, fazendo com que o funcionário possa se locomover da forma como bem entender, seja de Turi, alternativo, mototáxi, táxi, bicicleta, o escambau. Medida acertada da Secretaria e cobrança bem feita pelos edis. Mas interessante mesmo foi a expressão do vereador Marcelo Pires quando Maria Lisboa deu a resposta: "Bom, muito bom", disse ele. Bom, "mais" pra quem? Vejam bem é "maIs" não "mas".

Marcelo Pires é fortemente ligado à Cooperativa do Transporte Alternativo, a Cooperseltta, que poderá ter um acréscimo de passageiros com a nova medida. Isso é a democracia, o usuário poderá escolher o serviço que lhe convier e as empresas que prestem um atendimento para atraí-los. Mas que foi engraçada sua expressão, imediata, isso foi. Sem crítica a ele, que afinal de contas não fez nada de mal.

2 comentários:

Anônimo disse...

Se o ex-prefeito de Santana de Pirapama, Zé Repórter, fosse vivo, a grande equipe do No Prelo tiria munição de sobra para seus artigos

Anônimo disse...

Digo, teria.