sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sabotagem?

Um tema que vem sendo discutido há alguns dias nos bastidores pode se tornar um caso bem mais sério do que se imagina. Há denúncias de que a alimentação servida ao Hospital Municipal, feita pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, estaria com alguns "problemas". Se azeda ou não, salgada ao extremo ou não, o fato é que se os denunciantes não formularam boletim de ocorrência, a denúncia fica vazia e pode ainda se virar contra quem denunciou.

Todos os setelagoanos sabem a utilidade do Nossa Senhora das Graças para a saúde setelagoana, mas nem por isso um caso como este - que deve ser apurado e apontados os culpados, caso se confirme - pode ser deixado de lado pura e simplesmente. No Prelo vem acompanhando o trabalho árduo da atual diretoria tanto do HNSG quanto da Irmandade a qual ele pertence, para reerguer o hospital, tido por muitos há anos atrás como um saco sem fundo. O diretor administrativo Adimilson Moura, a diretora técnica, médica Maria Ribeiro Lopes, e a presidente do Conselho da Irmandade, Patrícia Alves Costa Machado, salientaram todo este trabalho, cujos resultados são palpáveis e mostran-se com as inúmeras obras que vêm sendo realizadas.

Nos bastidores se fala até em sabotagem da alimentação que é repassada à rede pública de saúde. O caso deve ser sim apurado e colocadas às claras as responsabilidades, obviamente se o fato for mesmo confirmado. Outro ponto levantado é a capacidade de um hospital filatrópico prestar serviços ao Município, numa espécie de venda direta que obviamente se exige Nota Fiscal. No Prelo não conhece o estatuto social do HNSG e por isso guardamos a boca para comer a farinha depois. Deixaremos o caso para ser apurado por quem de direito e sabemos que a diretoria do Hospital já está se mexendo quanto a isso.

10 comentários:

Anônimo disse...

Sete Lagoas tá ficando cômica se não fosse tragico. Agora, incompetência no transporte, na conservação e na distribuição de alimentação viraram sabotagem.
Quando vão parar as desculpas e vão partir para as soluções?

Anônimo disse...

A comida está sim, sendo sabotada!!!

O problema todo é que um restaurante, famoso de nossa cidade, servia comida para o municipal e o contrato de prestação de serviço era alto,R$ 1 200 000,00/ano. Quem pode nos garantir que um vereador não recebia parte deste contrato? Nesta cidade tudo pode e o vereador que está contra trabalha no hospital municipal também. Tudo pode e deve ser apurado.
Agora o contrato está com o HNSG que, diga-se de passagem, tem uma equique de nutricionistas de altissímo nível, acompanha esta equipe um monte de cozinheiras e funcionários de anos e anos na labuta diária da grande cozinha do HNSG. Nunca, na história do HNSG, teve problemas na comida.
Os pacientes, do municipal, que antes comiam feijoada e tropeiro, agora estão participando de uma dieta balanceada, devidamente adequada a cada caso e responsável.
Nenhum nutricionista ou funcionário do HSNG vai errar numa tarefa tão minunciosa quanto essa, mesmo porque, já fazem isto a anos.
Tudo é um jogo de interesse finaceiro e político...Acredito sim na sabotagem...
Tem mais coisas que os funcionários do hospital municipal deviam se preocupar além de reclamar da comida. Como anda o salário deles? Como está o atendimento interno e externo do hospital municipal? O espaço físico está comportando bem a demanda? O sindicato deles é bom? O número de médicos que estão atendendo são suficiente? E o médico/vereador que ganha R$ 16000,00/mês? E se eu for colocar mais coisas aqui, veremos que a comida é o mínimo para se preocupar...

Sds.

Robson disse...

Desculpas e mais desculpas....até quando???

Não sabia que o HNSG tinha entrado no ramo de comercialização de refeições.

É de se perguntar aos juristas maroquistas:

1 - houve licitação para contratação do HNSG?
2 - Existe controle de qualidade prévio dos alimentos fornecidos?
3 - O HNSG está autorizado pelos Órgãos competentes para comercializar refeições?????
4 - Como é feito o pagamento, pela Prefeitura, das refeições fornecidas pelo HNSG, já que a Irmandade é devedora do INSS e por disposição constitucional não pode estabelecer negócio com o Poder Público???

Pelo jeito não é só a comida que está cheirando mal!

ALÔ VEREADORES...CPI NELES!!!

Robson

Anônimo disse...

Aliás, complementando o enunciando acima, seria bom investigar como era feito o fornecimento anterior de comida para o hospital? Quem fazia? Como fazia? Como foi feito a licitação anterior? O grau de parentesco do fornecedor, inclusive com assessores de parlamentares locais... Assim daria para todos entenderem o que o meio político já sabe: Que a verdadeira motivação para tanta oposição ao fornecimento de comida pelo HNSG tem natureza de defesa de interesses pessoais... A discurção a muito deixou de ser apenas técnico/nutricional e passou a ser político/economico... Se o HNSG perder o fornecimento (ainda que ofereça comida com qualidade a preço menor) pelo menos um edil vai ganhar muito com isso...

Anônimo disse...

Ninguem tem dúvida da qualidade da cozinha do Hospital Nossa Senhora das Graças. O problema está em depois que a comida sai de lá. No transporte, na armazenagem e na distribuição feita pelo Municipal.

Anônimo disse...

Só para colaborar:

Para a prefeitura contratar com instituições filantrôpicas, como é o caso do HNSG, não é necessário licitação... Portanto, não há irregularidade na contratação do ponto de vista licitatório. Quanto o transporte, o acondicionamente e a distribuição a Vigilância Sanitária é o órgão fiscalizador e acredito que já está realizando o seu papel... Ademais, embora tenha funcionário da VISA que já disse, em fila de banheiro de boate, que não vai permitir, de jeito nenhum que o HNSG forneça comida para o Hospital Municipal, acredito que aquela instituição será isenta no processo, apenas realizando o seu papel de vigilância...

Robson disse...

Só para colaborar com o Anônimo:

A contratação do HSNG sem licitação é ilegal pois não enquadra em nenhuma das hipóteses previstas nos arts. 24 e 25 da Lei 8.666.

A filantropia do HNSG garante a isenção de licitação, somente, para contratação, pelo Poder Público, de serviços de saúde regulados pelo SUS.

Ao que me consta vender refeições não é atividade fim da Irmandade e muito menos serviço público de saúde.

É ilegalidade mesmo!!

Robson

Renato (óia o processo!) disse...

Furo!

Tá explicado porque Selagoas num conseguiu construir o teleférico para a Serra de Santa Helena, um hotel 5 estrelas no Parque da Cascata, despoluir as lagôa, construir uma usina de tratamento de esgoto, organizar o trânsito, acabar com o monopólio da Transete-Turi...

Foi sabotagem, tudo sabotagem!

Anônimo disse...

Se legal o não, se mais barato ou não, o fato é que a comida está uma merda. É só perguntar para os pacientes e funcionários que tem que se virar com ela. Tem funcionário levando quentinha de casa porque não aguenta a gororoba.

Anônimo disse...

Gosto com comida e outras coisas mais... CADA UM TEM O SEU!
Parece que tem gente que adora comer nos pratos da corrupção...

Geralmente quem não gosta da comida, são aqueles que não tem nem o que comer direito em casa, ainda mais, com o salário que ganham no hospital municipal...
Porque ao invés de lutar por uma comida melhor, não vão lutar por um salário mais digno e um espaço decente de trabalho...

"A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte"

Êta povinho...