quinta-feira, 24 de abril de 2008

A R$ 0,10?

Informação recebida pela equipe de No Prelo, na tarde desta quinta-feira (24/04) dá conta da entrada de um novo jornal em Sete Lagoas. Só não sei se vai ter espaço para tantos órgãos de comunicação impressa na cidade, dados os atuais existentes na cidade. Haverá leitura para tanto jornal? Este semanário sairia às quartas-feiras, dois dias antes dos existentes, e só perderia em circulação para o Boca do Povo, que tem edição antes, no caso na terça-feira.

O que mais intriga a equipe de No Prelo é a informação repassada pela fonte. O jornal iria às bancas a R$ 0,10, nada mais nada menos do que R$ 0,15 menos do que o jornal de maior vendagem no Estado, o Super Notícia, do grupo de O Tempo, que custa R$ 0,25. A fonte também garante que não haveria ingerência política e apesar do investimento pesado em termos econômicos, nenhum político estaria por trás desta nova empreitada jornalística. Será mesmo?

Quem conhece o meio da imprensa sabe que manter um jornal, principalmente numa cidade do interior, é difícil, alías, bastante difícil. Na parte publicitária então, os "locais" continuam com a visão de que investir em propaganda nos jornais locais não dá retorno. Trata-se de um pensamento retrógrado e que infelizmente teima em permanecer há anos em Sete Lagoas. Como então, sem ajuda financeira ou de um grupo político este jornal iria se manter? Ainda mais com um valor tão irrisório de venda em banca?

Guardemos nossa boca para comer a nossa farinha. O lançamento seria nos próximos dias, uma tiragem de 10 mil exemplares e custo, novamente repetimos, R$ 0,10. Os números são no mínimo inacreditáveis, portanto, é aguardar e torcer para que não haja picaretagem. A imprensa e os profissionais torcem, já que concorrência é salutar para a boa informação e convívio existente hoje é dos melhores, apesar de linhas contrárias às vezes.

3 comentários:

Anônimo disse...

Espero que este novo jornal e os antigos falem da epidemia de dengue que está acontecendo na cidade e vem sendo desprezada.
Não vi até hoje uma ação da prefeitura ou dos órgãos de comunicação no sentido de esclarecer a população.
Do poder público, nem um telefone para denúncia de lotes vagos e possíveis focos do Aedes.
Será que só quando estivermos como o Rio de Janeiro vamos nos interessar?

Anônimo disse...

"Anônimo", agradecemos sua participação e esperamos que continue acessando o blog e dando sua opinião. Quanto a ela, os órgãos de comunicação têm dado enfoque quanto aos casos de Dengue no Município. Edições desta sexta-feira (25/04), de pelo menos dois jornais publicaram dados atualizados pela Secretaria de Sete Lagoas, que trazia 239 casos confirmados da doença na cidade. Além disso, quando da realização de Mutirão de Limpeza, na semana passada, o devido valor foi dado à iniciativa. Pode ter certeza que continuaremos a observar a evolução dos casos e as ações do Poder Público para contê-los. Obrigado, continue acessando e ouvindo o Comunicação Total da Santana FM 89,7, aos sábados, a partir das 10hs.

Anônimo disse...

Desculpe, mas a cobertura está me parecendo muito burocrática, limita-se a publicar dados e não a discutir soluções.
Por exemplo, há inúmeros lotes vagos na cidade.
Será que não poderíamos cobrar um telefone de alguma secretaria para denunciá-los?
Não se pode pressioná-los para que os limpem?
Esta atitude deveria partir da Prefeitura, mas já que isto não acontece que tal se a imprensa liderar esta mobilização?