quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Posse III

Aliás, discursos é que não faltaram nesta posse. Ou melhor, houve uma total falta de noção de muitos que estavam presentes. Desde alguns vereadores, que usaram a palavra demasiadamente, em um local que mais parecia o inferno, até algumas pessoas que estavam na platéia, que não tinham a mínima noção de educação. Algumas delas chegaram a atrapalhar o trabalho da imprensa, entrando na frente dos profissionais, que merecem todo o respeito, pois estavam lá não por mero prazer, mas na labuta.

Outro que foi meramente desrespeitado foi o português, coitado. É duro ver que nossa língua é tão mal usada pelos políticos. Os erros eram de dar calos nos ouvidos. Valia mais a pena ficar com um fone com uma boa música. Não que as pessoas de menor instrução não devam ser eleitos e representar a sociedade. Mas alguns que falaram ao microfone já estão na Câmara há pelo menos um mandato, ou seja, quatro anos. Tempo suficiente para tomar boas aulas de português.

Um comentário:

Astufio disse...

Caro editor deste blog, tenho que concordar com vc. Também estava lá e presenciei toda a solenidade. Perdi uns kilinhos com aquele calor insuportável, mas valeu a pena. Na posse de Maroca nada de extraordinário, na eleição da câmara nenhuma surpresa, foi jogo de cartas marcadas. Agora o jogo começa, e o time dos problemas já está escalado. Funcionários públicos no gol defendendo melhores salários e condições de trabalho, nas laterais o turismo que não avança e o esporte que não dá um cruzamento, no meio que é o cérebro de um time estão a educação, assistência social e o planejamento com seus problemas. No ataque estão prontos pro jogo a sra. saúde, o desemprego que é matador e os buracos nas ruas que é um velocista. Ah! no banco um reforço de peso que pode atuar a qualquer momento: o mosquito da dengue.