quarta-feira, 4 de março de 2009

Até que enfim...

O título serve bem para ambos escribas. Até que enfim aparecemos, saímos da toca e escrevemos no blog. Recebemos (ainda bem) diversas reclamações sobre nosso silêncio, mas foi justamente a falta de assunto que nos impedia de voltar a escrever. Ou talvez (ins)piração.

Mas o título também serve para uma figurinha que andava sumida pelas Sete Encantadas Lagoas, e que cobramos no último programa algum pronunciamento oficial. Trata-se do prefeito da cidade, Mário Márcio Campolina Paiva, o Maroca. Aproveitamos uma brecha com a Associação Amigos do Democrata, que foram com faixa para frente da prefeitura para cobrar um maior apoio do prefeito ao clube e entramos na sala de reunião junto com eles. Entramos sim, pois foram ambos os escribas presentes. Aliás, somente os dois e ninguém mais da imprensa.

E se engana que tenha sido um encontro tenso (talvez no início sim), com mal olhados e troca de farpas. Foi tudo na maior tranquilidade, e o prefeito falou dos temas abordados com exclusividade para nós dois. Uma exclusiva de dois repórteres.

E nossa principal missão era descobrir a real situação financeira do município. E Maroca tratou de acalmar os ânimos. "Ainda não sabemos como vai ficar o orçamento da cidade. Mas prometo que, assim que conhecer melhor a situação, convocarei toda a imprensa para repassar os dados", afirmou. Vamos cobrar, pode ter certeza. Mas ele falou por alto em dados, e revelou que a queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi de 28%, um valor alto dentro dos milhões de Sete Lagoas.

No final, Maroca, que sempre tem receio de falar em off com jornalistas (principalmente estes dois que vos escrevem, e nem sabemos porquê), lamentou as críticas feitas à sua administração. "Estão me cobrando em 60 dias como se eu estivesse no cargo há três anos".

O encerramento do encontro foi cordial, com apertos de mãos também cordiais. Mas para finalizar, afirmamos nosso compromisso com a verdade dos fatos. Reiteramos que não somos ligados a nenhum partido político ou linha partidária. Este texto é para mostrar que fomos bem recebidos pelo prefeito, por mais que tenhamos entrado meio que na surdina, sem marcar horário. E que vamos morder quando for preciso e aplaudir quando acharmos certo.

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